Publicidade
Jornalismo

Polícias do Brasil e do Paraguai prendem 12 suspeitos de lavagem de dinheiro

Esquema de traficantes está avaliado em mais de R$ 700 milhões

Imagem da noticia Polícias do Brasil e do Paraguai prendem 12 suspeitos de lavagem de dinheiro
preso
• Atualizado em
Publicidade

12 suspeitos foram presos em uma operação, das polícias do Brasil e do Paraguai, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas avaliado em mais de R$ 700 milhões.

Os alvos são acusados de integrar a quadrilha de Jarvis Pavão, considerado um dos maiores traficantes da América do Sul, preso em Brasília. Entre os detidos está o marido de uma promotora de Justiça do Paraguai.

Daniel Montenegro, advogado e marido da promotora Kátia Uemura, atirou contra policiais da operação. Investigações da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e da Polícia Federal revelaram imóveis e empresas administradas por "laranjas" para lavar o dinheiro do tráfico comandado por Jarvis Chimenes Pavão.

Preso desde 2009 e extraditado para o Brasil há seis anos, Jarvis Pavão seguia controlando de dentro da penitenciária de segurança máxima da Papuda o tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai. Policiais encontraram na cela do criminoso uma lista com informações de imóveis e empresas no Paraguai. Os dados batiam com outros endereços que estavam no celular do filho de Jarvis, Luan Galvão. 

Bens no valor de 150 milhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 700 milhões, foram apreendidos. A polícia ainda fez buscas e apreensões em 11 empresas. 32 mandados de prisão foram expedidos. No Paraguai, os alvos estão nos estados de Amambay, Concepcion, San Pedro, Central, Capital e Alto Paraná.

Em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, policiais fizeram buscas em um hotel e uma fábrica de cerâmica. De acordo com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Jarvis Galvão é uma peça-chave para a entrada do PCC, a principal facção criminosa do Brasil, no país vizinho.

A promotora paraguaia, Katia Uemura, disse que desconhece os fatos atribuídos ao marido e que vai colaborar com as investigações.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade