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Jornalismo

G7 pede que China pressione Rússia para encerrar guerra na Ucrânia

Grupo também comentou sobre situação em Taiwan e criticou Pequim por desestabilizar segurança global

Imagem da noticia G7 pede que China pressione Rússia para encerrar guerra na Ucrânia
Líderes se reúnem em cúpula de três dias em Hiroshima, no Japão | Reprodução/Twitter/POTUS
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Os integrantes do G7 - grupo que reúne os países mais industrializados do mundo - instaram a China a pressionar a Rússia para acabar com a guerra na Ucrânia. Em comunicado divulgado neste sábado (20.mai), os líderes pedem que Pequim dialogue com Moscou e imponha, de maneira amigável, as exigências de Kiev.

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"Apelamos à China para pressionar a Rússia a parar sua agressão militar e retirar imediatamente suas tropas da Ucrânia. Encorajamos a China a apoiar uma paz abrangente, justa e duradoura baseada na integridade territorial e nos princípios e propósitos da Carta da ONU, inclusive por meio de seu diálogo direto com a Ucrânia", diz o texto.

Os líderes afirmam que a cooperação com a China é necessária - dado ao papel global e tamanho econômico do país - e que todos devem trabalhar juntos para garantir a segurança mundial, bem como conter desafios como crise climática e estabilidade econômica. "Nossas abordagens políticas não são projetadas para prejudicar a China", frisam.

No comunicado, os países citam ainda a situação em Taiwan - reivindicada por Pequim. Em meio à ameaça de invasão, os líderes afirmam que a paz e estabilidade no estreito da ilha é indispensável para a segurança e prosperidade da comunidade internacional. O grupo também alega que continua e continuará apoiando a soberania de Taiwan.

"Não há base legal para as amplas reivindicações marítimas da China no Mar do Sul da China, e nos opomos às atividades de militarização da China na região. Uma China em crescimento que jogue de acordo com as regras internacionais seria de interesse global", afirmam.

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Mais cedo, a China criticou a posição do G7 em relação ao país e expressou "uma forte insatisfação" ao Japão - país sede da cúpula neste ano. "O G7 diz que pretende avançar para um mundo pacífico, estável e próspero. Mas, na realidade, impede a paz mundial, prejudica a estabilidade regional e inibe o desenvolvimento de outros países", disse.

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