Youtuber é preso após mobilizar viaturas e helicóptero da PM em falso assalto
Moradores de Balneário Camboriú (SC) acionaram a polícia pois acreditavam se tratar de um roubo com fuzis
Um youtuber de 28 anos foi preso, nesta 4ª feira (18.jan), em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, após simular um assalto que mobilizou viaturas e o helicóptero da Polícia Militar (PM).
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Segundo as autoridades, a PM recebeu um chamado de que homens portando fuzis teriam fugido em uma caminhonete depois de realizar um assalto a um clube de tiro localizado no bairro Nova Esperança. Diante da gravidade da situação relatada, "todas as viaturas e motocicletas policiais do 12° Batalhão (BPM), bem como a aeronave da PM, foram empenhadas para averiguar a situação, dando início a uma grande operação e cerco".
Ainda segundo a polícia, viaturas policiais das cidades de Itapema e Itajaí também foram mobilizadas na busca, que só terminou com a localização do automóvel em uma residência em Nova Iguaçu. As equipes cercaram a casa e abordaram o morador, que se apresentou como youtuber. Aos agentes, ele afirmou que estava apenas gravando um vídeo de simulação de um assalto para o seu canal no Youtube e que as armas usadas seriam do tipo "airsoft".
Disse ainda que não comunicou e não possui qualquer autorização dos órgãos públicos competentes para gravar tais cenas em via pública, acrescentou a PM.
O youtuber foi preso em flagrante pelo crime do artigo 265 do Código Penal, por atentar contra o funcionamento do serviço policial militar, além de ser autuado pelo crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e pela contravenção penal de provocar alarme. Ele teve as armas de airsoft apreendidas.
Youtuber
Identificado como Jonatan Santos, o youtuber tem 3,5 milhões de inscritos no seu canal. Em nota divulgada nas redes sociais, a defesa do youtuber informou que todas "as medidas necessárias já estão sendo tomadas e em breve tudo será devidamente esclarecido", também afirmou que "os fatos noticiados pelas redes sociais e a imprensa não condizem com a realidade dos acontecimentos".