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Jornalismo

Francês acusado de injúria racial não foi à delegacia prestar depoimento

Sem saber que estava sendo filmado, o médico falou com o SBT

Imagem da noticia Francês acusado de injúria racial não foi à delegacia prestar depoimento
Médico usa camiseta amarela e fala com repórter, que veste camiseta preta
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A equipe de reportagem do SBT foi ao prédio de Gilles Davi, médico francês acusado de injúria racial pelo porteiro Regenildo Silva de Lima em Copacabana, no Rio de Janeiro na última 2ªfeira (4.jul). Sem saber que estava sendo filmado, Gilles negou as acusações.

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O repórter Radá Calisto comenta que ele foi acusado de injúria e ele responde: "Eu nego. A última vez que falei com ele foi domingo".  O repórter volta a questionar, afirmando que ele também foi acusado de ameaçar o porteiro. "Ah, vou matar ele? Um médico falar isso? Não sei aqui, mas acho que o médico na Europa é diferente", afirma enquanto ri.

O médico francês não apareceu na delegacia de Copacabana, onde estava marcado para depor na tarde de ontem (6.jul). Gilles Davi nega as acusações, mas o comportamento nervoso do acusado parece ser comum no condomínio. Enquanto ele fala, um funcionário do prédio o interrompe e diz que Gilles já o chamou de "filho da p**ta" e o médico responde que "isso não é racismo". O vizinho insiste que mesmo assim ele não poderia xingar sua mãe.

O francês conta também que acionou um advogado para cuidar do caso e que pagou R$ 10 mil. Quando percebe que estava sendo filmado, Gilles se irrita com a equipe de reportagem.
 

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