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Polícia de SP pede a prisão de homem que agrediu procuradora

Servidor público de Registro (SP) socou e chutou a procuradora-geral do município

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Procurador agride procuradora-geral de Registro
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Procurador municipal de Registro (SP), Demétrius Oliveira de Macedo teve o pedido de prisão feito pelo delegado Daniel Vaz Rocha, titular do 1º Distrito Policial da cidade. Em vídeo divulgado na 3ª feira (21.jun), o servidor público foi flagrado agredindo física e verbalmente a própria chefe, a procuradora-geral do município localizado no interior paulista, Gabriela Samadello Monteiro de Barros.

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O pedido de prisão preventiva foi levado pelo delegado à Vara Criminal de Registro. No despacho, Vaz Rocha afirmou que o agressor apresenta problemas para se relacionar profissionalmente com colegas de trabalho do sexo feminino. Dessa forma, ele acredita que a permanência de Demétrius em liberdade representa contínua ameaça às mulheres que atuam na Procuradoria municipal.

"Expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública."

"Vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho", afirmou o delegado sobre o perfil do procurador que chutou, socou e xingou a procuradora-geral do município paulista. "Em liberdade, [ele] expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública", prosseguiu Daniel Vaz Rocha.

O inquérito policial instaurado para apurar o caso reuniu fotos e vídeos da agressão cometida por Demétrius Oliveira de Macedo contra Gabriela Samadello Monteiro de Barros. A Polícia Civil também tem em mãos o depoimento da procuradora-geral agredida, o que ajudou, segundo as autoridades, a fundamentar o pedido de prisão preventiva.

Com a confirmação do pedido de prisão do procurador, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmou que o caso da agressão "não ficará impune". O tucano ainda se referiu ao servidor agressor como "covarde". "Que a Justiça faça a sua parte e puna todo e qualquer covarde que agrida uma mulher."

Alvo de requerimento da ouvidoria

O pedido feito pelo delegado Daniel Vaz Rocha se antecipou ao procedimento do ouvidor das polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes. Mais cedo, o ouvidor encaminhou documento em que indicava a prisão temporária do procurador de Registro. O caso, no entanto, ainda não foi avaliado pelo delegado-geral da Polícia Civil paulista, Osvaldo Nico Gonçalves.

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