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Jornalismo

Variantes BA.4 e BA.5 da ômicron são detectadas em cidades de SP

Sublinhagens já são dominantes na África do Sul e em países da Europa

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Apesar da descoberta, cepa não apresenta alteração na gravidade da doença em comparação com as linhagens anteriores | Pixabay
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O Instituto Butantan informou, nesta 5ª feira (26.mai), que detectou pela primeira vez as variantes BA.4 e BA.5, sublinhagens da ômicron, no Estado de São Paulo. As amostras foram identificadas entre os dias 7 e 13 de maio, mas não há indicação de qualquer alteração na gravidade das cepas em comparação com as linhagens anteriores.

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Segundo o Butantan, a amostra de BA.4 foi encontrada em uma mulher de 74 anos, moradora da Grande São Paulo. Já as amostras de BA.5 foram detectadas em dois homens de 25 anos e 34 anos, e em quatro mulheres de 35, 46, 63 e 74 anos, colhidas em São José do Rio Preto (SP) e em Ribeirão Preto (SP).

De acordo com o bioinformata da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, Alex Ranieri, esta é a primeira vez que as sublinhagens da ômicron surgem na Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2. "Com essa descoberta, já podemos inferir que estas cepas já estão espalhadas pelo estado", afirmou Alex.

As sublinhagens da ômicron BA.4 e BA.5 foram detectadas primeiramente na África do Sul em janeiro e fevereiro de 2022 respectivamente e, desde então, se tornaram as variantes dominantes no país. Elas também estão em ascensão na Europa, segundo monitorado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).

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No mundo, já foram detectadas 2.941 sequências de BA.4 e 2.346 sequências de BA.5. A maior incidência de BA.4 no mundo é na África do Sul (60%), seguido dos Estados Unidos (9%), Reino Unido (7%), Áustria (6%) e Dinamarca (3%). Já as maiores incidências da variante BA.5 são na África do Sul (31%), Alemanha (19%), Portugal (18%), Reino Unido (10%) e Estados Unidos (7%). 

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