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Jornalismo

G7 rejeita exigência da Rússia de pagar gás em rublos

Países do grupo e da União Europeia alegaram que decisão do Kremlin desrespeita contratos já firmados

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Tubulação de fábrica da Gazprom na Polônia
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O G7, grupo das sete principais economias do mundo, decidiu rejeitar a exigência de Moscou de pagar as exportações russas de gás natural em rublos, disse o ministro da Energia alemão, Robert Habeck, nesta 2ªfeira (28.mar).

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Na última 6ªfeira (25.mar), líderes da União Europeia não chegaram a um consenso sobre a demanda do governo russo que países "hostis" deveriam pagar em rublos, não em euros, após aplicarem mais sanções a economia da Rússia. 

França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá se reuniram para coordenar suas posições. Segundo os represantes dos países, as exigências russas vão contra os contratos já firmados pelo país. Habeck disse que "o pagamento em rublo não é aceitável e instamos as empresas afetadas a não seguir a demanda de Putin".

"O único grande problema na Europa é o gás e a Rússia está nos pedindo para pagar em rublos que não temos e não está no contrato", disse o executivo-chefe do grupo italiano de energia Eni (ENI.MI), Claudio Descalzi, em um evento do setor nos Emirados Árabes Unidos.

A PGNiG da Polônia (PGN.WA), que tem contrato com a Gazprom (empresa estatal russa) até o final do ano, também disse que não pode simplesmente passar a pagar em rublos.

A União Europeia pretende reduzir sua dependência do gás russo em dois terços este ano e acabar com as importações russas de combustíveis fósseis até 2027.

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