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RJ: família de Moïse vai administrar quiosque no Parque Madureira

Refugiado congolês foi morto em janeiro após ser brutalmente espancado. Local da morte será transformado em memorial

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Homem negro de camiseta listrada apontando os dedos para cima
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A família do congolês Moïse Kabamgabe, brutalmente espancado e morto em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), vai administrar um estabelecimento do mesmo tipo no Parque Madureira, na zona norte carioca. 

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Os quiosques do local do crime, onde a vítima foi atingida com pelo menos 30 pauladas, serão transformados em um memorial e promoção da cultura de países africanos.  

Os parentes de Moïse conversaram com a prefeitura sobre o novo local, sem data prevista de inauguração. A administração municipal pretende oferecer as oportunidades de emprego resultantes dos novos locais para refugiados africanos que moram no Rio. 

Moïse Kabamgabe tinha 24 anos e estava no Brasil desde 2011, como refugiado. A família do congolês temeu trabalhar no mesmo lugar onde Moïse foi morto e, por isso, desistiram do acordo inicial com a prefeitura. A motivação do crime ainda segue em investigação, com três agressores presos preventivamente. O trio foi denunciado por homicídio pelo Ministério Público

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