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Jornalismo

Envolvidos em golpe com criptomoedas são presos em São Paulo

Detidos seriam sócios da MSK e Ever Investimentos, empresas investigadas por esquema de pirâmide que causou prejuízo de R$ 70 milhões às vítimas

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Um dos cinco veículos de luxo apreendidos na operação que prendeu envolvidos em golpe com criptomoedas em SP
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Duas pessoas foram presas, nesta 2ª feira (21.fev), suspeitas de envolvimento em um esquema de golpes com criptomoedas em São Paulo. Ambos eram sócios da MSK Operações e Investimentos Ltda, empresa investigada por esquema de pirâmide envolvendo a falsa comercialização de criptomoedas.

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Os envolvidos estavam em suas respectivas casas quando foram detidos. Os endereços foram alvos de busca e apreensão da Delegacia Especializada sobre Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Além de documentos, os agentes também apreenderam cinco veículos, avaliados em R$ 2 milhões e dois relógios de luxo. Ainda foram apreendidos US$ 8 mil e 4 mil euros em espécie.  

As investigações tiveram início em dezembro do ano passado, quando a MSK Operações e Investimentos Ltda emitiu um comunicado aos clientes anunciando o fim do serviço, sendo assim, os investidores não receberiam a renda mensal estipulada em contrato, de 2% a 5% do valor investido, e não havia garantia de restituição completa do valor aportado, que seria pago de forma parcelada.

Até fevereiro desse ano, O Procon-SP já recebeu 337 denúncias de ex-clientes contra a empresa. O órgão chegou a firmar acordo com a MSK estabelecendo que a empresa reembolsaria os consumidores no valor integral investido a partir de março, mas decidiu não esperar esse prazo considerando o aumento expressivo no número de reclamações registradas. Um ofício pedindo apuração das denúncias foi encaminhada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) na última 6ªfeira (18.fev).

Diante de novas denúncias, a Ever Operações e Investimentos Ltda passou a ser investigada por atuar de forma semelhante a MSK. Os agentes descobriram durante as investigações que, assim como a MSK, a empresa havia enviado um comunicado para os clientes e sócios informando a suspensão dos pagamentos dos dividendos. Também descobriram que um dos sócios da Ever já havia trabalhado na MSK, onde teria aprendido o esquema criminoso de pirâmide. Uma terceira empresa, Romalar Holding Patrimonial, também foi descoberta pelos agentes. Ela teria sido criada para que os envolvidos adquirissem bens.

A Polícia Civil estima um prejuízo de R$ 70 milhões.

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