Ômicron se tornou vírus de maior propagação da história, dizem cientistas
A altamente contagiosa variante mudou jogo que parecia já definido com o avanço da vacinação
Cientistas afirmam que a ômicron se tornou o vírus de maior propagação da história da humanidade. Na Europa, a disparada de casos provocada pela variante trouxe de volta medidas de restrição.
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Deu para aproveitar as promoções de início de ano, mas com máscara, inclusive nas ruas; decisão do governo da Bélgica é a mesma que já havia sido tomada na França no último dia do ano. A altamente contagiosa variante ômicron mudou um jogo que, na Europa pelo menos, parecia já definido com o avanço da vacinação.
O que vemos agora, como destacou o jornal El Pais, é o vírus com a propagação mais rápida da história, mais do que o vírus do sarampo. No período de incubação, calculado em 12 dias, um contaminado com este vírus resultaria em outros 15 casos. Com a versão ômicron do coronavírus, 216 casos.
Ainda que os sintomas desta nova variante sejam menos severos, um número tão grande de contaminados traz outros problemas, para os quais os governos estão se adaptando. A França seguiu os passos de Portugal e Estados Unidos e diminuiu o período de quarentena para quem se contaminou de 11 para sete dias, podendo ser cinco com um teste RT-PCR negativo. A regra vale apenas para os que foram vacinados.
"Em alguns países, 30% dos trabalhadores da saúde estão afastados. O que você diz para pessoas doentes que não podem ser tratadas?", argumentou o ministro da saúde francês ao ser questionado sobre a nova medida. Além dos problemas de agora, há outro que ficará mais claro nos próximos meses: a ômicron também pode causar o que os especialistas chamam de covid longa, os efeitos da doença que vão surgir depois e que também exigirão dos sistemas de saúde. Prevenção e vacina são as saídas já cientificamente comprovadas para essa crise, apesar do barulho de uma minoria que insiste em ir no caminho contrário.
Na Holanda, um homem foi imobilizado pelo cão da polícia. Ele é parte do grupo anti-restrições e anti-vacina, que foi às ruas logo no primeiro dia do ano, apesar da proibição oficial de aglomerações. Para uns, o direito de protestar. Para o restante do mundo, as consequências O fim da pandemia, graças a eles, ficou um pouco mais distante.
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