2022 deve ser o ano de acabar com a pandemia, afirma OMS
União global e vacinação de 70% da população de cada país deverão ser essenciais para combater o vírus
O ano de 2022 deverá ser aquele em que se "coloca fim à pandemia", sublinhou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em pronunciamento na 2ª feira (20.dez). Para o líder da entidade, as aglomerações resultantes das festividades de fim de ano devem ser "pensadas duas vezes".
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"Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento", disse Tedros. "Um evento cancelado é melhor do que viver menos", reforçou, alertando para uma quinta onda da pandemia de covid-19 devido à variante ômicron, que está se espalhando mais rápido do que a Delta.
"Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos pôr fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país seja vacinada até meio do ano que vem", afirmou o diretor da OMS.
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Segundo ele, os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de "perfeita saúde" fariam melhor em partilhar essas vacinas com países menos desenvolvidos ou convencer as pessoas não imunizadas a se vacinarem. "Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários", insistiu.
