"Faraó dos bitcoins" é indiciado por mandar matar concorrente
Glaidson Acácio dos Santos está preso desde agosto e polícia suspeita que ele ainda comanda ações de matadores
Primeiro Impacto
Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "faraó dos bitcoins", foi indiciado por mandar matar um concorrente na guerra do mercado milionário de criptomoedas. Glaidson está preso desde agosto, desdobramento da Operação Kryptos, mas as investigações apontam que ele continua comandando a ação da quadrilha de matadores de aluguel.
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A vítima foi Nilson da Silva Alves, que também atuava em investimentos com criptomoedas. Concorrente de Glaidson, "Nilsinho", como era conhecido, foi baleado quando dirigia o próprio carro, avaliado em R$ 600 mil. Nilson sobreviveu ao ataque, mas ficou paraplégico.
A polícia aponta que Glaidson teria encomendado o homicídio, após Nilson ter espalhado a informação de que o "faraó" seria preso.
O concorrente sugeriu ainda que os clientes do homem preso retirassem os investimentos da GAS Consultoria e passassem para a empresa dele. Glaidson foi preso meses depois, suspeito de operar um esquema de fraudes com bitcoins e pirâmide financeira.
Os autores do atentado foram identificados como Rodrigo Silva Moreira, Fabio Natan do Nascimento, Chingler Lopes Lima e Rafael Marques Gregório. Os quatro teriam sido contratados por Thiago Reis, um dos homens de confiança do "faraó". Reis chegou a visitar Glaidson no complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro.
A mesma quadrilha é apontada como responsável pelo assassinato de outro investidor, na região dos Lagos, em São Pedro da Aldeia. Wesley Pessano estava em um veículo de luxo quando foi morto a tiros. A polícia investiga se essa morte também foi encomendada pelo "faraó dos bitcoins".
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