Publicidade
Jornalismo

Autoridades de saúde discutem medidas de contenção da variante indiana

Marcelo Queiroga participou de videoconferência com secretário de São Paulo e técnicos da Anvisa

Imagem da noticia Autoridades de saúde discutem medidas de contenção da variante indiana
Profissional da saúde insere swab no nariz de uma mulher para coletar amostra para teste de covid (Fátima Holanda/Governo do Ceará)
• Atualizado em
Publicidade

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou neste sábado (22.mai) de uma reunião com o secretário de Saúde da capital paulista, Edson Aparecido, com o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa (PSD), e com técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para discutir meios de evitar o avanço da variante indiana -- B.1.617 -- do novo coronavírus e outras que possam surgir.

No encontro, realizado na forma de uma videoconferência, os participantes focaram-se em estratégias para evitar a entrada de novas linhagens do Sars-CoV-2 no Brasil por portos e aeroportos. Queiroga afirmou: "Sabemos que o caso com a cepa indiana foi detectado rapidamente, mas temos que manter o acompanhamento dos pacientes infectados e das pessoas que tiveram contato com eles, incluindo os profissionais de saúde que atenderam essas pessoas".

+ Trabalho escravo: número de resgatados cresceu 10 vezes em 2021

Ainda segundo o ministro, "considerando que São Paulo é a maior cidade do país e Guarulhos é o maior aeroporto, devemos reforçar a vigilância para que essa variante não se espalhe pelo Brasil". O governo diz estar mantendo contando com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão, onde foram identificados os primeiros casos da B.1.617 no país, e que um dos pacientes em quarentena no navio com os infectados precisou ser socorrido por helicóptero para passar por atendimento hospitalar.

Todas as pessoas que tiveram contato com esse paciente, fala o Ministério da Saúde, também estão sendo monitorados. Ainda na reunião, os técnicos da Anvisa apresentaram as medidas que já toma nas fronteiras aéreas e portuárias do Brasil para conter a disseminação do novo coronavírus, entre as quais a proibição da entrada de voos com viajantes que passaram por Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia nos últimos 14 dias e abordagem de passageiros.

+ Mapa da vacinação: 19,6% dos brasileiros receberam 1ª dose contra covid

Entre janeiro de 2020 e 16 de maio, profissionais da agências abordaram 2.626 voos internacionais e 37 embarcações estrangeiras. O Rio de Janeiro é a unidade federativa com a maior quantidade de navios quarentenados até o momento (119). Houve 3.998 casos confirmados de covid em área de porto ou aeroporto e 14 óbitos dentre esses infectados.

Ao final do encontro na manhã deste sábado, Queiroga propôs que a Anvisa, ao detectar casos nesses locais, disponibilize os dados às secretarias estaduais e municipais para atendê-los, fazer testes e realizar o rastreio de contatos.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade