Governadores preparam entrega de carta à ONU para pedir vacinas
Chefes dos Executivos estaduais requisitarão ainda um lote extra de insumos para o mês de abril
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O Fórum Nacional de Governadores fará nesta 6ª feira (16 abr.) uma reunião virtual com a secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Mohamed, para pedir ajuda no envio, ao Brasil, de vacinas contra a Covid-19 e insumos utilizados na produção dos imunizantes. O anúncio foi feito nesta 2ª feira (12 abr.) pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
O pedido dos chefes dos Executivos estaduais consta em uma carta que será entregue a Mohamed durante o encontro. Para justificá-lo, o documento cita a dificuldade de o Brasil dar continuidade à campanha de vacinação e o alto índice de mortes provocadas pelo novo coronavírus em território nacional, entre outras informações.
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Com a carta, os governadores solicitarão à ONU não só para que esta facilite a liberação de vacinas ao país sul-americano, mas também garantia de entrega de 9,1 milhões de doses das vacinas contra Covid pela Organização Mundial da Saúde (OMS); previsão de entrega de 11 milhões de unidades do imunizante de Oxford fabricadas no instituto indiano Serum; e permissão ao governo dos Estados Unidos para o Brasil comprar ou receber empréstimo, a ser devolvido futuramente, de outras 10 milhões de doses da vacina desenvolvida por Oxford/AstraZeneca.
Outra requisição é para que uma entrega extra do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) seja antecipada para este mês, em quantidade que permita ao Instituto Butantan produzir 15 milhões de doses da CoronaVac. O documento aponta ainda que 11 milhões de unidades da vacina de Oxford deveriam ter sido entregues em janeiro.
Em vídeo publicado nesta 3ª feira (13 abr.) no Twitter, o governador do Piauí afirmou que há a expectativa de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar um parecer até 6ª feira sobre o pedido de licença de importação de doses da vacina russa Sputnik V, que foram compradas pelos estados nordestinos e pelo Ministério da Saúde. "Queremos essa decisão com base na Lei 124 de 2021, em que o Congresso Nacional determina que vacina já aprovada por agência reguladora de outro país possa ser utilizada em nosso país", explica Wellington Dias. Segundo ele, se não for concedida a licença, o governo do Piauí recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido dos chefes dos Executivos estaduais consta em uma carta que será entregue a Mohamed durante o encontro. Para justificá-lo, o documento cita a dificuldade de o Brasil dar continuidade à campanha de vacinação e o alto índice de mortes provocadas pelo novo coronavírus em território nacional, entre outras informações.
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Com a carta, os governadores solicitarão à ONU não só para que esta facilite a liberação de vacinas ao país sul-americano, mas também garantia de entrega de 9,1 milhões de doses das vacinas contra Covid pela Organização Mundial da Saúde (OMS); previsão de entrega de 11 milhões de unidades do imunizante de Oxford fabricadas no instituto indiano Serum; e permissão ao governo dos Estados Unidos para o Brasil comprar ou receber empréstimo, a ser devolvido futuramente, de outras 10 milhões de doses da vacina desenvolvida por Oxford/AstraZeneca.
Outra requisição é para que uma entrega extra do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) seja antecipada para este mês, em quantidade que permita ao Instituto Butantan produzir 15 milhões de doses da CoronaVac. O documento aponta ainda que 11 milhões de unidades da vacina de Oxford deveriam ter sido entregues em janeiro.
Aprovação da Sputnik V
Em vídeo publicado nesta 3ª feira (13 abr.) no Twitter, o governador do Piauí afirmou que há a expectativa de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar um parecer até 6ª feira sobre o pedido de licença de importação de doses da vacina russa Sputnik V, que foram compradas pelos estados nordestinos e pelo Ministério da Saúde. "Queremos essa decisão com base na Lei 124 de 2021, em que o Congresso Nacional determina que vacina já aprovada por agência reguladora de outro país possa ser utilizada em nosso país", explica Wellington Dias. Segundo ele, se não for concedida a licença, o governo do Piauí recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Continuamos na luta para a aprovação da vacina Sputinik V pela Anvisa. A vacina já é utilizada em mais de 50 países, com eficácia comprovada. Caso a Anvisa não justifique ou detalhe os motivos do atraso para esta aprovação, vamos ao Supremo Tribunal Federal. pic.twitter.com/kDGrf7zdUl
? Wellington Dias (@wdiaspi) April 13, 2021
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