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SP: 1º final de semana em fase vermelha tem festas clandestinas

Bares, shows e pancadões foram alvo de inspeções em todo o estado, que deu início à fase mais restritiva de circulação

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Festa clandestina em meio à pandemia de Covid-19 em São Paulo (SP)
• Atualizado em
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O primeiro final de semana da fase vermelha no estado de São Paulo foi marcado por diversas festas, shows e bares que infringiram as restrições impostas pela medida que visa conter a disseminação da Covid-19 nos municípios paulistas. 

A nova fase, mais dura do Plano SP, permite apenas a abertura de estabelecimentos essenciais, como postos de saúde e supermercados e teve início à 0h de sábado (6). A medida segue até o próximo dia 19 de modo a conter o avanço do coronavírus sobretudo entre os mais jovens, expostos à doença que tem sido mais letal nessa faixa etária do que em outros momentos da pandemia. A circulação de pessoas é restrita a partir das 20h.

Vários foram os flagrantes de aglomeração na capital e em outras cidades. Uma festa na Vila Maria, zona norte de São Paulo, distanciamento social e máscaras não faziam parte da etiqueta do evento. Cerca de 200 pessoas estavam aglomeradas no local. 

Ainda na zona norte, na Casa Verde, uma festa na sexta-feira (5), horas antes da mudança para a fase vermelha, um pagode reuniu dezenas de pessoas sem máscaras. Nas redes sociais, o cantor Netinho fez a lembrança de que a festa seria realizada ainda na "tal fase laranja". Horas depois, o local da festa publicou um comunicado informando que as atividades estão temporariamente suspensas.

Em Paraisópolis, na zona sul, os pancadões lotaram ruas da região. Forças-tarefas das polícias civil, militar, Procon e a Vigilância Sanitária foram deslocadas às festas clandestinas.

Na região central, no bairro da República, um espaço com cerca de 150 pessoas teve um suposto organizador do evento e um outro suspeito detidos. O local tem capacidade para 2 mil pessoas. 

Em outra região da capital paulista, na zona leste, 200 jovens foram retirados de uma balada na Penha. A festa, de acordo com a polícia, estava preparada para receber 1.500 pessoas. 

Mesmo com alguns estabelecimentos indicando em placas que é proibido entrar sem máscara, a medida não era respeitada nem por clientes e nem pelo atendente, dentro e fora do local. 

Em São Bernardo, no ABC Paulista, dois pancadões foram dispersos pela polícia, enquanto 50 pessoas tentaram se esconder. 

A Vigilância Sanitária informou que pelo menos 97 espaços foram inspecionados entre sábado e domingo na capital paulista. Por descumprirem as normas da fase vermelha, 15 locais foram autuados. O Procon esteve em 158 estabelecimentos, autuando 15.

 
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