TCU investiga falta de leitos em hospitais federais no Rio
Auditoria do tribunal identificou que 48% das 770 vagas do estado não podiam ser utilizadas pela população
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O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga falta de leitos em seis hospitais federais e três institutos localizados no estado do Rio de Janeiro.
A investigação teve início após representação do Ministério Público de Contas, na qual apontava possível omissão do governo federal nas tentativas de desbloquear os leitos ociosos desses hospitais, considerados essenciais no combate à pandemia da covid-19.
Segundo a procuradoria, os hospitais contavam com 770 leitos impedidos - o que representa 48% do total. O MP aponta que uma parcela desses leitos poderia ser ativada caso houvesse recursos humanos adequados.
Na fiscalização, o TCU identificou que entre 32% e 44% de leitos não são utilizados por falta de recursos humanos nos hospitais federais. Nos institutos, esse número oscila de 5% a 25%.
Em despacho, o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, determinou que o Ministério da Saúde preste esclarecimentos sobre as medidas adotadas para ajudar na oferta de leitos nesses hospitais do Rio. Mandou também que a pasta mostre o que fez para suprir o possível déficit de recursos humanos decorrente de uma possível demissão de funcionários da saúde, prevista para 28 de fevereiro. Nessa data, mais de 1400 profissionais de saúde devem perder o emprego.
A investigação teve início após representação do Ministério Público de Contas, na qual apontava possível omissão do governo federal nas tentativas de desbloquear os leitos ociosos desses hospitais, considerados essenciais no combate à pandemia da covid-19.
Segundo a procuradoria, os hospitais contavam com 770 leitos impedidos - o que representa 48% do total. O MP aponta que uma parcela desses leitos poderia ser ativada caso houvesse recursos humanos adequados.
Na fiscalização, o TCU identificou que entre 32% e 44% de leitos não são utilizados por falta de recursos humanos nos hospitais federais. Nos institutos, esse número oscila de 5% a 25%.
Em despacho, o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, determinou que o Ministério da Saúde preste esclarecimentos sobre as medidas adotadas para ajudar na oferta de leitos nesses hospitais do Rio. Mandou também que a pasta mostre o que fez para suprir o possível déficit de recursos humanos decorrente de uma possível demissão de funcionários da saúde, prevista para 28 de fevereiro. Nessa data, mais de 1400 profissionais de saúde devem perder o emprego.
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