Leito de UTI que deixou de ser pago em estados pode ser reembolsado
Ministro da Saúde disse que que pagamento estará dentro dos recursos disponíveis
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou nesta 6ª feira (11.fev) que o Ministério da Saúde poderá arcar pelos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que deixaram de ser pagos pela União em estados.
No ano passado, a pasta aumentou o número de UTIs para tratamento de covid-19 em todo o país, mas a quantidade de leitos garantida pelo governo diminuiu em 2021. Com os cortes, estados que estavam com pacientes internados começaram a arcar com recursos próprios para o funcionamento dos espaços.
Segundo Pazuello, a diminuição está relacionada a uma mudança na estratégia da pasta. O Ministério da Saúde teria feito um contrato que deveria ser pago antecipadamente para garantir os leitos, independente do uso ou não do espaço. O gasto mensal seria de R$ 1 bilhão.
Nesta semana, os governadores de São Paulo e do Maranhão, João Doria (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB), protocolaram ações junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a justiça obrigue o Ministério da Saúde a arcar com o custo dos leitos de UTI que haviam sido disponibilizados nos estados. Doria pede custeio a 3.258 leitos no estado. A solicitação do Maranhão é para 216 leitos.
No ano passado, a pasta aumentou o número de UTIs para tratamento de covid-19 em todo o país, mas a quantidade de leitos garantida pelo governo diminuiu em 2021. Com os cortes, estados que estavam com pacientes internados começaram a arcar com recursos próprios para o funcionamento dos espaços.
"Isso não quer dizer que as UTIs utilizadas não sejam reembolsadas, que é o comum do uso da UTI. Esse modelo é o modelo de transição. As UTIs continuarão sendo utilizadas e o pagamento por elas será feito pelo Ministério da Saúde. Mas temos que analisar a demanda de recursos para isso", afirmou o ministro.
Segundo Pazuello, a diminuição está relacionada a uma mudança na estratégia da pasta. O Ministério da Saúde teria feito um contrato que deveria ser pago antecipadamente para garantir os leitos, independente do uso ou não do espaço. O gasto mensal seria de R$ 1 bilhão.
Nesta semana, os governadores de São Paulo e do Maranhão, João Doria (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB), protocolaram ações junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a justiça obrigue o Ministério da Saúde a arcar com o custo dos leitos de UTI que haviam sido disponibilizados nos estados. Doria pede custeio a 3.258 leitos no estado. A solicitação do Maranhão é para 216 leitos.
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