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SP: aulas presenciais em escolas particulares já estão liberadas

Sindicato dos professores reprovou a autorização de retorno e classificou secretário da Educação como "inimigo da vida"

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uma criança e um professor em uma sala de aula. ambos utilizam máscaras de proteção contra a covid
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As instituições de ensino da rede privada do estado de São Paulo receberam autorização para retomar as atividades presenciais a partir desta segunda-feira (1º). A confirmação veio do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que derrubou uma liminar que suspendia o retorno às escolas.

Na decisão, o presidente do TJSP, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, alegou que, com a suspensão da rotina acadêmica, há um elevado risco de evasão escolar por parte das crianças e jovens. "Não custa também asseverar que o tempo perdido de alfabetização dificilmente é recuperável", disse ele.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) - uma das organizações que ingressou na Justiça contra a retomada das aulas presenciais - afirmou que o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, é inimigo da vida.

"Nossa argumentação está amparada em dados técnicos produzidos pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), pelo Dieese e por autoridade médica renomada, que não foram questionados pelo Governo do Estado", protestou o Apeoesp, em nota.

Já na rede pública estadual, a previsão é de que as aulas retornem presencialmente na próxima segunda-feira (8). De acordo com as autoridades, foram distribuídas a estudantes e servidores 12 milhões de máscaras, 440 mil protetores faciais de acrílico, mais de 10 mil termômetros a laser e 112 mil litros de álcool em gel.

Enquanto isso, São Paulo, a maior cidade do Brasil, planeja para o dia 15 de fevereiro a volta das aulas presenciais na rede municipal.
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