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Covid-19: regiões do interior de São Paulo regridem de fase
Piora nos índices de internações e óbitos fez Marília regredir à fase vermelha
SBT Jornalismo
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Oito regiões regrediram de fase no Plano São Paulo, que delimita a atividade econômica e limitações por conta da pandemia de coronavírus. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (15).
A atualização do Plano São Paulo foi antecipada, já que seria feita em 5 de fevereiro. Os índices de internações, casos e óbitos por coronavírus em alta motivaram a alteração.
Com os números agravados nas últimas semanas, por conta das festas de fim de ano, as regiões de Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté passam da fase amarela para a laranja. Já a região de Marília regrediu mais, passando da fase laranja para a vermelha, pois o número de ocupação de leitos de UTI chegou a 83,2%. Com isso, apenas serviços essenciais podem funcionar no período.
A capital permaneceu na amarela, assim como a maioria do estado. As medidas começam a valer na próxima segunda-feira (18).
"Ela foi alterada para hoje por razões substantivas. É uma medida preventiva e extremamente necessária para proteger vidas", disse o governador João Doria. "As medidas são para evitar a superlotação de hospitais e UTIs e consequentemente a falta de atendimento médico", completou.
Com a nova clasificação, são 6 regiões na fase amarela (67% da população), 10 na laranja (31% dos habitantes) e Marília, na vermelha, representando 2% dos paulistas.
Na laranja, a ocupação passou de 20% a 40% e funcionamento dos estabelecimentos passou de 4 para 8 horas diárias. O atendimento presencial só pode ser feito até às 20h e bares estão proibidos de abrir, enquanto salões de beleza, parques estaduais e academias tiveram autorização para abrir.
Na amarela, a capacidade de 40% se tornou padrão, já que antes era variada dependendo do setor. Bares podem funcionar até às 20h e atendimento presencial em outros estabelecimentos, até às 22h. A quantidade de horas de funcionamento também era diferente para cada tipo de comércio, e é estabelecido o limite de 10 horas diárias.
Para chegar à fase verde, segunda mais restritiva, o governo impôs mudanças e mais restrições: antes a região precisava ter no máximo 40 internações por 100 mil habitantes e 5 óbitos por 100 mil habitantes. Mantendo o número de habitantes, os índices passaram a ser de até 30 internados e 3 mortes.
Os indicadores de incidência de óbitos e mortes tornaram-se padrões para o avanço de fases. Antes, somente a evolução comparativa desses números era considerada, sendo que para alcançar a fase verde a incidência (a situação atual) era analisada.
A atualização do Plano São Paulo foi antecipada, já que seria feita em 5 de fevereiro. Os índices de internações, casos e óbitos por coronavírus em alta motivaram a alteração.
Com os números agravados nas últimas semanas, por conta das festas de fim de ano, as regiões de Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté passam da fase amarela para a laranja. Já a região de Marília regrediu mais, passando da fase laranja para a vermelha, pois o número de ocupação de leitos de UTI chegou a 83,2%. Com isso, apenas serviços essenciais podem funcionar no período.
A capital permaneceu na amarela, assim como a maioria do estado. As medidas começam a valer na próxima segunda-feira (18).
"Ela foi alterada para hoje por razões substantivas. É uma medida preventiva e extremamente necessária para proteger vidas", disse o governador João Doria. "As medidas são para evitar a superlotação de hospitais e UTIs e consequentemente a falta de atendimento médico", completou.
Com a nova clasificação, são 6 regiões na fase amarela (67% da população), 10 na laranja (31% dos habitantes) e Marília, na vermelha, representando 2% dos paulistas.
Mudanças
No anúncio anterior, em 8 de janeiro, o governo paulista fez mudanças nas fases laranja e amarela, ampliando horários e favorecendo o setor econômico, com maiores capacidades de ocupação e horários de atendimento presencial mais extensos.Na laranja, a ocupação passou de 20% a 40% e funcionamento dos estabelecimentos passou de 4 para 8 horas diárias. O atendimento presencial só pode ser feito até às 20h e bares estão proibidos de abrir, enquanto salões de beleza, parques estaduais e academias tiveram autorização para abrir.
Na amarela, a capacidade de 40% se tornou padrão, já que antes era variada dependendo do setor. Bares podem funcionar até às 20h e atendimento presencial em outros estabelecimentos, até às 22h. A quantidade de horas de funcionamento também era diferente para cada tipo de comércio, e é estabelecido o limite de 10 horas diárias.
Para chegar à fase verde, segunda mais restritiva, o governo impôs mudanças e mais restrições: antes a região precisava ter no máximo 40 internações por 100 mil habitantes e 5 óbitos por 100 mil habitantes. Mantendo o número de habitantes, os índices passaram a ser de até 30 internados e 3 mortes.
Os indicadores de incidência de óbitos e mortes tornaram-se padrões para o avanço de fases. Antes, somente a evolução comparativa desses números era considerada, sendo que para alcançar a fase verde a incidência (a situação atual) era analisada.
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