Doria pressiona e Pazuello diz que Coronavac é do Butantan, não de São Paulo
Chefes dos executivos estaduais participaram de reunião com ministro para discutir plano de vacinação
Publicidade
Após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello nesta terça-feira (8), governadores criticaram a União na condução do plano de vacinação contra a covid-19 no país.
As insatisfações são capitaneadas pelo governador de São Paulo, João Doria, que anunciou que vai iniciar uma campanha de vacinação no estado a partir de 25 de janeiro.
São Paulo aposta as fichas na CoronaVac, imunizante produzido por uma farmacêutica chinesa em parceria com o Instituto Butantan e cujo teste final ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha de vacinação de Doria depende desse aval para que aconteça.
Na reunião, Doria perguntou a Pazuello se o governo federal vai comprar a CoronaVac, assunto que tem gerado atritos entre Doria e Bolsonaro.
Na resposta, Pazuello aproveitou para provocar o tucano:
Em entrevista à Globonews, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, criticou o governo federal pela falta de um plano unificado com os estados para vacinar a população. Para ele, o Ministério da Saúde monstra "insegurança".
Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, Pazuello sinalizou no encontro que a Anvisa pode validar vacinas que já tenham sido aprovadas por outros quatro órgãos reguladores, como dos EUA e da União Europeia.
"Ficou estabelecido que todas as vacinas em anáilise junto a Anvisa ou às 4 agências internacionais estarão habilitadas e saerão adquiridas", disse Barbalho.
"Mas alinhamos que qualquer vacina que esteja autorizada pelas 4 agências internacionais, elas imediatamente, em 72h, a Anvisa estará com responsabilidade de validá-las e certificá-las".
O Ministério da Saúde anunciou que as 8,5 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer chegarão ao Brasil no 1º semestre de 2021. A pasta comprou um total de R$ 70 milhões do imunizante fabricada pela farmacêutica norte-americana.
As insatisfações são capitaneadas pelo governador de São Paulo, João Doria, que anunciou que vai iniciar uma campanha de vacinação no estado a partir de 25 de janeiro.
São Paulo aposta as fichas na CoronaVac, imunizante produzido por uma farmacêutica chinesa em parceria com o Instituto Butantan e cujo teste final ainda não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha de vacinação de Doria depende desse aval para que aconteça.
Na reunião, Doria perguntou a Pazuello se o governo federal vai comprar a CoronaVac, assunto que tem gerado atritos entre Doria e Bolsonaro.
Na resposta, Pazuello aproveitou para provocar o tucano:
"Eu já lhe respondi isso. Eu já respondi isso a todos os governadores. Quando a vacina do Butantan, que não é do estado de São Paulo, tá governador? Ela é do Butantan. Eu não sei porque o senhor fala tanto como se fosse do estado. Ela é do Butantan. O Butantan é o maior fabricante de vacinas do nosso país. E é respeitado por isso. O Butantan, quando concluir o seu trabalho e tiver essa vacina registrada, nós avaliaremos a demanda. E, se houver demanda e houver preço, nós vamos comprar".
Em entrevista à Globonews, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, criticou o governo federal pela falta de um plano unificado com os estados para vacinar a população. Para ele, o Ministério da Saúde monstra "insegurança".
Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, Pazuello sinalizou no encontro que a Anvisa pode validar vacinas que já tenham sido aprovadas por outros quatro órgãos reguladores, como dos EUA e da União Europeia.
"Ficou estabelecido que todas as vacinas em anáilise junto a Anvisa ou às 4 agências internacionais estarão habilitadas e saerão adquiridas", disse Barbalho.
"Mas alinhamos que qualquer vacina que esteja autorizada pelas 4 agências internacionais, elas imediatamente, em 72h, a Anvisa estará com responsabilidade de validá-las e certificá-las".
O Ministério da Saúde anunciou que as 8,5 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer chegarão ao Brasil no 1º semestre de 2021. A pasta comprou um total de R$ 70 milhões do imunizante fabricada pela farmacêutica norte-americana.
Publicidade