Cloroquina não previne coronavírus, aponta estudo
Artigo americano fez testes com 125 profissionais da saúde, que foram divididos em grupo para tomar o medicamento
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A cloroquina tem a mesma eficiência de um placebo no combate ao coronavírus, mostra estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicado pela revista científica JAMA Internal Medicine nesta quarta-feira (30).
Os cientistas testaram se o medicamento teria resultado positivo em 125 profissionais da saúde presentes na linha de frente contra a doença. Esses foram divididos em dois grupos: 61 receberam placebo e 64 cloroquina, por oito semanas. Os indivíduos não sabiam qual estavam tomando.
Após a exposição ao vírus, a taxa de infecção foi semelhante, pois cerca de 6% foram diagnosticados com a doença em ambas as equipes, mostrando que a hidroxicloroquina não teve efeito de proteção.
"Com isso, não podemos recomendar o uso rotineiro da hidroxicloroquina entre profissionais de saúde para prevenir a Covid-19", dizem os cientistas no periódico.
Os autores ainda ressaltaram que os voluntários que tomaram o remédio tiveram mais consequências colaterais do que os que tomaram placebo, como diarreia (32% do primeiro grupo e 12% do segundo).
Como o resultado obtido já apontou a ineficácia da cloroquina para a prevenção da doença, a análise foi encerrada antes de recrutar os 200 participantes previstos.
Em junho, um artigo na revista científica The New England Journal Of Medicine já havia feito uma pesquisa semelhante e que resultou na mesma conclusão: não houve diferenças significativas na proporção de infectados entre o grupo de placebo e do medicamento.
Os cientistas testaram se o medicamento teria resultado positivo em 125 profissionais da saúde presentes na linha de frente contra a doença. Esses foram divididos em dois grupos: 61 receberam placebo e 64 cloroquina, por oito semanas. Os indivíduos não sabiam qual estavam tomando.
Após a exposição ao vírus, a taxa de infecção foi semelhante, pois cerca de 6% foram diagnosticados com a doença em ambas as equipes, mostrando que a hidroxicloroquina não teve efeito de proteção.
"Com isso, não podemos recomendar o uso rotineiro da hidroxicloroquina entre profissionais de saúde para prevenir a Covid-19", dizem os cientistas no periódico.
Os autores ainda ressaltaram que os voluntários que tomaram o remédio tiveram mais consequências colaterais do que os que tomaram placebo, como diarreia (32% do primeiro grupo e 12% do segundo).
Como o resultado obtido já apontou a ineficácia da cloroquina para a prevenção da doença, a análise foi encerrada antes de recrutar os 200 participantes previstos.
Em junho, um artigo na revista científica The New England Journal Of Medicine já havia feito uma pesquisa semelhante e que resultou na mesma conclusão: não houve diferenças significativas na proporção de infectados entre o grupo de placebo e do medicamento.
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