Flordelis desiste de ir à Corregedoria; deputada será notificada em casa
A parlamentar acaba de ser notificada em casa. Ela é acusada de ser mandante do assassinato do marido. Processo de investigação da Câmara pode culminar na cassação do mandato dela
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Mais uma vez a deputada federal Flordelis não compareceu para assinar a notificação de abertura do processo de investigação que pode culminar com a cassação de seu mandato.
Ela desistiu de ir à Corregedoria da Câmara nesta quarta-feira (9 set.). Ela havia marcado com o corregedor, o deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), às 11h30. Mas, diante da recusa da deputada, Bengtson foi ao apartamento funcional para entregar a notificação. Essa foi a terceira tentativa.
"Na semana passada, nós tentamos por duas vezes em Brasília. Mas tivemos a informação de que ela estava no Rio de Janeiro. Fopi cogitsado que iriamos ao Rio, porem tivemos a informação de que ela estaria aqui. E pediu para ser ouvida na Corregedoria. Mas ela não apareceu aqui", explicou Bengtson.
Segundo o deputado, é comum que parlamentares alvos de representação sejam ouvidos pela Corregedoria a qualquer momento. "É prerrogativa nossa, inclusive, convocar o deputado. Mas, neste caso, ela se apresentou espontaneamente", disse.
Após receber a notificação, Flordelis terá 05 dias para apresentar sua defesa por escrito e o Corregedor, 45 dias para apresentar o parecer. Mas ele afirma que deve fazê-lo em cerca de 15 dias.
A deputada é apontada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. O crime ocorreu em 16 de junho do ano passado. Quase um ano depois, a Polícia Civil e o Ministério Público prenderam cinco filhos do casal, uma neta, um ex-PM e a mulher dele. Flordelis, contudo, não foi presa por ter imunidade parlamentar.
O plenário vai votar nesta quarta o projeto que prevê a retomada do Conselho de Ética e das comissões de Constituição e Justiça, de Cidadania, de Finanças e Tributação, e de Fiscalização Financeira e Controle. Com a volta dos trabalhos, o processo contra Flodelis será apreciado.
A deputada foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Ela desistiu de ir à Corregedoria da Câmara nesta quarta-feira (9 set.). Ela havia marcado com o corregedor, o deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), às 11h30. Mas, diante da recusa da deputada, Bengtson foi ao apartamento funcional para entregar a notificação. Essa foi a terceira tentativa.
"Na semana passada, nós tentamos por duas vezes em Brasília. Mas tivemos a informação de que ela estava no Rio de Janeiro. Fopi cogitsado que iriamos ao Rio, porem tivemos a informação de que ela estaria aqui. E pediu para ser ouvida na Corregedoria. Mas ela não apareceu aqui", explicou Bengtson.
Segundo o deputado, é comum que parlamentares alvos de representação sejam ouvidos pela Corregedoria a qualquer momento. "É prerrogativa nossa, inclusive, convocar o deputado. Mas, neste caso, ela se apresentou espontaneamente", disse.
Após receber a notificação, Flordelis terá 05 dias para apresentar sua defesa por escrito e o Corregedor, 45 dias para apresentar o parecer. Mas ele afirma que deve fazê-lo em cerca de 15 dias.
A deputada é apontada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. O crime ocorreu em 16 de junho do ano passado. Quase um ano depois, a Polícia Civil e o Ministério Público prenderam cinco filhos do casal, uma neta, um ex-PM e a mulher dele. Flordelis, contudo, não foi presa por ter imunidade parlamentar.
O plenário vai votar nesta quarta o projeto que prevê a retomada do Conselho de Ética e das comissões de Constituição e Justiça, de Cidadania, de Finanças e Tributação, e de Fiscalização Financeira e Controle. Com a volta dos trabalhos, o processo contra Flodelis será apreciado.
Homicídio
O pastor Anderson de Carmo foi executado na própria casa, com mais de 30 tiros, em 16 de junho de 2019. À época, a deputada Flordelis afirmou à Polícia que o marido teria sido vítima de assaltantes.A deputada foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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