Coronavírus em salmão congelado pode permanecer infeccioso por uma semana
Informação foi divulgada por pesquisadores chineses, que alertaram que esta pode ser a origem de contágio para vários países
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Uma equipe de pesquisadores chineses descobriu que o SARS-CoV-2, o vírus da Covid-19, pode sobreviver por mais de uma semana na superfície do salmão congelado, levantando a possibilidade de que poderia ser uma fonte de transmissão internacional.
O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (7) pela Universidade Agrícola do Sul da China e pela Academia de Ciências Agrícolas de Guandong. Os cientistas constataram que o vírus permanece infeccioso por até oito dias a uma temperatura de 4º Celsius, a mesma condição usada na refrigeração de transportes, mercados e restaurantes. Em temperaturas ambientes, de 25º, o novo coronavírus pode aguentar por até dois dias.
"Sob essas condições, peixes contaminados (com o novo coronavírus) de um país pode ser facilmente transportado para outro país dentro de uma semana, servindo assim como uma fonte de transmissão internacional", disseram os cientistas chineses em um artigo publicado no portal Bioxiv, que ainda não passou por uma revisão.
Na China, dois surtos de coronavírus foram associados a mercados que vendiam frutos-do-mar. O primeiro foi o da cidade de Wuhan, com o Mercado de Frutos do Mar de Huanan, em 2019. O segundo foi ligado ao Mercado de Frutos do Mar de Xinfadi, na cidade de Pequim, durante o mês de junho de 2020.
O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (7) pela Universidade Agrícola do Sul da China e pela Academia de Ciências Agrícolas de Guandong. Os cientistas constataram que o vírus permanece infeccioso por até oito dias a uma temperatura de 4º Celsius, a mesma condição usada na refrigeração de transportes, mercados e restaurantes. Em temperaturas ambientes, de 25º, o novo coronavírus pode aguentar por até dois dias.
"Sob essas condições, peixes contaminados (com o novo coronavírus) de um país pode ser facilmente transportado para outro país dentro de uma semana, servindo assim como uma fonte de transmissão internacional", disseram os cientistas chineses em um artigo publicado no portal Bioxiv, que ainda não passou por uma revisão.
Na China, dois surtos de coronavírus foram associados a mercados que vendiam frutos-do-mar. O primeiro foi o da cidade de Wuhan, com o Mercado de Frutos do Mar de Huanan, em 2019. O segundo foi ligado ao Mercado de Frutos do Mar de Xinfadi, na cidade de Pequim, durante o mês de junho de 2020.
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