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Desmatamento na Amazônia cresce 34% em maio, segundo Inpe

Segundo a análise, nos primeiros cinco meses do ano, houve 22% mais alertas de desmatamento em relação ao mesmo período do ano passado

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Desmatamento na Amazônia cresce 34% em maio, segundo Inpe
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Um balanço lançado nesta sexta-feira (5) pelo sistema Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que, até o dia 28 de maio, houve um crescimento de 34% no desmatamento na Amazônia em relação ao mês de abril. Segundo dados, no mês foram derrubados 528 km², uma área que é maior que a cidade de Belo Horizonte. Nos primeiros cinco meses do ano, houve 22% mais alertas de desmamento em relação ao mesmo período do ano de 2019.

Através dessas análises são feitos alertas diários, que são usados para guiar ações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). E os dados de desmatamento são do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes).

Segundo o balanço, o Pará é o estado com a maior área que recebeu avisos de desmatamento nos primeiros cinco meses, com uma área total de 631,48 km². Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul, com 558,93 km², e em terceiro está o estado do Amazonas, com 318,01 km². Ainda segundo o levantamento, o número das áreas desmatadas está crescendo desde fevereiro de 2020. Em entrevista a jornalistas nessa quinta-feira (4), o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), admitiu que o desmatamento e as queimadas estão aumentando no território nacional.

Ao falar sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse em sua rede social que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente no mundo, e o mais injustamente atacado. Na publicação, ainda havia a imagem de um gráfico com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Ministério da Agricultura, que diz que o Brasil tem 66,3% de terras reservadas à vegetação protegida e preservada, e apenas 30,2% de uso de terra para agropecuária. Entretanto, segundo o banco de dados gerenciado pela ONU, o World Database on Protected Areas, o Brasil está atrás de outros vinte países, como Alemanha, Nova Zelândia, Venezuela e Grécia.
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