Prefeito italiano diz que está no limite e abre igreja para receber vítimas
Giorgio Gori, mandatário da província de Bergamo, vê cidade solidária, apensar do momento difícil; 300 mortes foram registradas somente na última semana
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A situação alarmante que tomou conta da Lombardia, principal foco da Covid-19 em toda Itália, afetou a rotina da província de Bergamo, de longe o local mais afetado do país, com 3,4 mil infectados, o que vem causando um colapso no sistema de saúde.
"Tive que abrir a igreja do cemitério para abrigar a grande quantidade de corpos", declarou à BBC o prefeito Giorgio Gori.
A Lombardia foi a primeira região da Itália a entrar em quarentena. Atualmente, o principal hospital da região trabalha no limite, com sete médicos cuidando de até sete pacientes ao mesmo tempo. A equipe já registrou 50 profissionais contagiados desde o início da pandemia.
O número de mortes cresceu tanto que o principal jornal da cidade passou a dedicar até 10 páginas à homenagens em seu obituário. Na semana passada, pelo menos 300 pessoas vieram a falecer em decorrência da infecção.
Apesar disso, Giorgio Gori diz que a mobilização de todos têm feito a diferença nesse momento tão difícil para a população. "Em Bergamo temos essas duas imagens: a de uma cidade completamente deserta e a de uma cidade profundamente solidária", disse.
"Tive que abrir a igreja do cemitério para abrigar a grande quantidade de corpos", declarou à BBC o prefeito Giorgio Gori.
A Lombardia foi a primeira região da Itália a entrar em quarentena. Atualmente, o principal hospital da região trabalha no limite, com sete médicos cuidando de até sete pacientes ao mesmo tempo. A equipe já registrou 50 profissionais contagiados desde o início da pandemia.
O número de mortes cresceu tanto que o principal jornal da cidade passou a dedicar até 10 páginas à homenagens em seu obituário. Na semana passada, pelo menos 300 pessoas vieram a falecer em decorrência da infecção.
Apesar disso, Giorgio Gori diz que a mobilização de todos têm feito a diferença nesse momento tão difícil para a população. "Em Bergamo temos essas duas imagens: a de uma cidade completamente deserta e a de uma cidade profundamente solidária", disse.
Giorgio Gori, prefeiro de Bergamo, principal foco da Covid-19 na Itália - Crédito: Dario Falcini
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