Jornalismo
Papa Francisco critica interesses econômicos e políticos e faz pedido pela Amazônia
No texto pós-sínodo, o pontífice afirmou que internacionalização da Amazônia não é solução
SBT News
• Atualizado em
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O Papa Francisco publicou nesta quarta-feira (12) um documento direcionado à Amazônia. No texto pós-sínodo, o pontífice critica os danos à natureza causados por interesses econômicos e políticos da região.
Ele ainda destaca que o governo local deve tomar medidas para a preservação. "A solução não está numa internacionalização da Amazônia, mas a responsabilidade dos governos nacionais tornarem-se mais grave", afirmou Francisco.
O Papa também reiterou que é a favor da conservação dos costumes e tradições locais e disse que as operações econômicas que desrespeitam o direito dos povos nativos são "injustiça e crime".
"Quando algumas empresas sedentas de lucro fácil se apropriam dos terrenos, chegando a privatizar a própria água potável, ou quando as autoridades deixam mão livre a madeireiros, a projetos minerários ou petrolíferos e outras atividades que devastam as florestas e contaminam o ambiente, transformam-se indevidamente as relações econômicas e tornam-se um instrumento que mata", explicou.
A exortação também abordou violações dos direitos humanos e as novas escravidões, que atingem especialmente as mulheres. "Não podemos permitir que a globalização se transforme num novo tipo de colonialismo", completou.
No texto final, o pontífice não mencionou a possibilidade de homens casados e mulheres se ordenarem na região, indicando que não aprovou à proposta. O pedido foi feito por bispos da Amazônia, por conta da escassez de sacerdotes.
Francisco ainda pediu, especialmente para os bispos da da América Latina, enviarem missionários para a Amazônia e encontrarem outras formas para a igreja chegar em regiões remotas.
Ele ainda destaca que o governo local deve tomar medidas para a preservação. "A solução não está numa internacionalização da Amazônia, mas a responsabilidade dos governos nacionais tornarem-se mais grave", afirmou Francisco.
O Papa também reiterou que é a favor da conservação dos costumes e tradições locais e disse que as operações econômicas que desrespeitam o direito dos povos nativos são "injustiça e crime".
"Quando algumas empresas sedentas de lucro fácil se apropriam dos terrenos, chegando a privatizar a própria água potável, ou quando as autoridades deixam mão livre a madeireiros, a projetos minerários ou petrolíferos e outras atividades que devastam as florestas e contaminam o ambiente, transformam-se indevidamente as relações econômicas e tornam-se um instrumento que mata", explicou.
A exortação também abordou violações dos direitos humanos e as novas escravidões, que atingem especialmente as mulheres. "Não podemos permitir que a globalização se transforme num novo tipo de colonialismo", completou.
No texto final, o pontífice não mencionou a possibilidade de homens casados e mulheres se ordenarem na região, indicando que não aprovou à proposta. O pedido foi feito por bispos da Amazônia, por conta da escassez de sacerdotes.
Francisco ainda pediu, especialmente para os bispos da da América Latina, enviarem missionários para a Amazônia e encontrarem outras formas para a igreja chegar em regiões remotas.
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