Jornalismo
Impeachment de Donald Trump começa a ser julgado no Senado dos EUA
O Partido Republicano, que tem maioria na Casa, tenta agilizar o julgamento para que a campanha eleitoral de Trump não seja prejudicada
SBT News
• Atualizado em
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O Senado dos Estados Unidos começou a julgar, nesta terça-feira (21), o pedido de impeachment do presidente Donald Trump. Nesta primeira sessão, os senadores debateram as regras do processo.
O Partido Republicano tenta agilizar ao máximo o andamento do processo para que a campanha eleitoral de Donald Trump não seja prejudicada. O líder da maioria no Senado, Mitch McConnel, anunciou, por exemplo, que o inquérito começaria antes que a Casa Branca enviasse toda a documentação pedida pelos Democratas, e defendeu que, nesta fase, não sejam convocadas testemunhas.
O partido de oposição, por sua vez, questionaram a medida. "Essa resolução de não obrigar o presidente a dar toda a documentação agora não é boa. Sequer sabemos se o povo americano terá acesso a isso até o fim do julgamento", reclamou a democrata Adam Schiff.
A menos de dez meses para as eleições dos Estados Unidos, o julgamento conta também com votos de senadores democratas que são pré-candidatos à presidência e que, ao contrário dos republicanos, defendem o prolongamento do processo. A disputa pelo tempo de tramitação do inquérito na Casa tem uma justificativa: todos os parlamentares serão obrigados a parar as campanhas para acompanhar o julgamento.
Nesta segunda-feira (20), os advogados de Donald Trump mandaram as primeiras alegações em cento e dez páginas. Já a acusação é representada por sete deputados escolhidos pela Câmara dos Representantes.
Trump é acusado de abuso de poder por ter pressionado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a iniciar uma investigação contra o filho de seu adversário político, o pré-candidato à presidência, Joe Biden. Para isso, o presidente norte-americano teria usado como "moeda de troca" uma ajuda militar ao país no leste europeu.
Ao contrário do Brasil, o presidente dos Estados Unidos segue no cargo até o fim do julgamento no Senado. Trump só sofrerá impeachment se dois terços dos senadores votarem a favor da condenação - resultado que analistas políticos consideram improvável, já que os republicanos são a maioria no Senado.
O Partido Republicano tenta agilizar ao máximo o andamento do processo para que a campanha eleitoral de Donald Trump não seja prejudicada. O líder da maioria no Senado, Mitch McConnel, anunciou, por exemplo, que o inquérito começaria antes que a Casa Branca enviasse toda a documentação pedida pelos Democratas, e defendeu que, nesta fase, não sejam convocadas testemunhas.
O partido de oposição, por sua vez, questionaram a medida. "Essa resolução de não obrigar o presidente a dar toda a documentação agora não é boa. Sequer sabemos se o povo americano terá acesso a isso até o fim do julgamento", reclamou a democrata Adam Schiff.
A menos de dez meses para as eleições dos Estados Unidos, o julgamento conta também com votos de senadores democratas que são pré-candidatos à presidência e que, ao contrário dos republicanos, defendem o prolongamento do processo. A disputa pelo tempo de tramitação do inquérito na Casa tem uma justificativa: todos os parlamentares serão obrigados a parar as campanhas para acompanhar o julgamento.
Nesta segunda-feira (20), os advogados de Donald Trump mandaram as primeiras alegações em cento e dez páginas. Já a acusação é representada por sete deputados escolhidos pela Câmara dos Representantes.
Trump é acusado de abuso de poder por ter pressionado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a iniciar uma investigação contra o filho de seu adversário político, o pré-candidato à presidência, Joe Biden. Para isso, o presidente norte-americano teria usado como "moeda de troca" uma ajuda militar ao país no leste europeu.
Ao contrário do Brasil, o presidente dos Estados Unidos segue no cargo até o fim do julgamento no Senado. Trump só sofrerá impeachment se dois terços dos senadores votarem a favor da condenação - resultado que analistas políticos consideram improvável, já que os republicanos são a maioria no Senado.
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