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Ex-aluno da PUC-SP é morto a facadas por vigilante do campus

Os dois se desentenderam após o segurança barrar a entrada do jovem na universidade

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Ex-aluno da PUC-SP é morto a facadas por vigilante do campus
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Um ex-aluno da Pontifícia Universidade Católica (PUC) foi esfaqueado, nesta quinta-feira (4), depois de discutir com um dos porteiros da unidade da Consolação, em São Paulo. O jovem chegou a ser socorrido por uma enfermeira do campus, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com testemunhas, Bruno Silva, de 27 anos, queria entrar no local para usar o banheiro, mas foi impedido pelo vigilante. O rapaz então, teria agredido o funcionário com uma barra de ferro, que revidou com uma facada do lado esquerdo da barriga.

Segundo o delegado Rafael Navarro, os dois já tinham se desentendido anteriormente, mas o jovem continuou frequentando o local. Ainda segundo ele, a faca do crime foi usada pelo funcionário, minutos antes da briga, para cortar frutas e ele teria ido lavar a faca no banheiro quando encontrou com a vítima.

O agressor trabalhava para uma empresa terceirizada e não teve o nome divulgado. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia da região, onde o caso foi registrado como lesão corporal e homicídio. O homem alegou legítima defesa e  passará por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira (5)

A polícia solicitou imagens de câmeras de segurança da unidade e colheram depoimentos de testemunhas e funcionários. A reitoria da universidade lamentou o ocorrido e disse que irá apurar o que realmente aconteceu para entender os motivos que levaram o porteiro a cometer o assassinato.

Bruno concluiu o curso de engenharia civil na instituição no ano passado, como não conseguiu emprego na área, trabalhava como motoboy à noite. O amigo dele, Caíque Silva, contou que o rapaz era simples, querido e ajudava outras pessoas, mas eles sentiam a necessidade de apoiá-lo, porque era órfão e batalhou para se formar. 

Ainda segundo o amigo, todos sabiam que Bruno sofria de estresse e nervosismo, tanto que seu apelido no campus era Bruno Zica por conta deste temperamento, porém, ele nunca chegou a agredir ou causar problemas com funcionários ou colegas de classe.

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