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Brasil

VÍDEO: golpistas dão risada enquanto sacam dinheiro de vítimas da falsa central de banco

Quadrilha foi alvo da operação Mão Fantasma 1, da Polícia do Distrito Federal, na manhã desta quarta-feira (12)

Imagem da noticia VÍDEO: golpistas dão risada enquanto sacam dinheiro de vítimas da falsa central de banco
Golpistas foram flagrados por câmeras de segurança sacando dinheiro de vítima | Reprodução
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Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram golpistas dando risada enquanto sacam dinheiro de uma vítima da falsa central de banco, no Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (12), eles foram alvos da operação Mão Fantasma 1, deflagrada por equipes da 9ª Delegacia de Polícia. (Veja vídeo abaixo).

Entre as vítimas do grupo está um morador do Lago Norte, que sofreu um prejuízo de R$ 107 mil. Segundo os investigadores, a preferência da quadrilha era por pessoas idosas – que teriam mais dificuldade com tecnologias – e com maior poder aquisitivo.

Policiais estão nas ruas de Ceilândia, região administrativa do DF, e nas cidades de Novo Gama e Planaltina, cumprindo oito mandados de prisão, quatro de busca e apreensão, além do bloqueio de 10 contas bancárias. Wallyson Rodrigues de Oliveira, apontado como chefe da quadrilha, segue foragido.

Como funcionava o golpe?

Os criminosos compravam na dark web planilhas contendo dados cadastrais de milhões de pessoas, com informações pessoais, números de celular, endereços e dados de contas bancárias.

Com essas informações, a quadrilha selecionava as vítimas (de maior poder aquisitivo e idosas) e entrava em contato por telefone, se passando pela central de segurança do banco – inclusive simulando na bina o verdadeiro número de telefone da instituição financeira.

Eles induziam as vítimas ao erro, com a afirmação de que teriam sido detectadas transações fraudulentas nas suas contas e se aproveitando da menor familiaridade dos idosos com a tecnologia. Os criminosos conseguiam convencer as vítimas a entregarem seus cartões a um "funcionário do banco", que buscaria o material para "perícia".

Com os cartões em mãos, a quadrilha realizava saques, transferências e empréstimos fraudulentos.

Aluguel de contas

Ainda segundo os investigadores, os criminosos alugaram pela internet contas bancárias para receber o dinheiro desviado por meio do golpe. É possível, de acordo com os policiais, comprar contas correntes por valores que variam de R$ 300 a R$ 500.

A Polícia Civil mapeou market places em diversas redes sociais e descobriu que a compra e venda de contas bancárias se tornou uma "atividade normalizada". A ação, no entanto, é crime e os autores podem ser responsabilizados por lavagem de dinheiro e fraude eletrônica. As penas variam de quatro a oito anos de prisão.

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