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Brasil

Turistas inesperados: pinguins aparecem em praias do Paraná neste inverno

As aves, que procuram por alimento e águas mais quentes, acabam desviando da rota de migração e ficam encalhadas no litoral

Imagem da noticia Turistas inesperados: pinguins aparecem em praias do Paraná neste inverno
Pinguins-de-Magalhães | Divulgação/UFPR
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No inverno, é comum que as praias sejam pouco frequentadas, mas não é o caso do litoral do Paraná, que recebe centenas de turistas pouco comuns: pinguins-de-Magalhães. Na busca por alimentos e águas mais quentes, as aves marinhas acabam desviando da rota de migração e param nas praias do estado paranaense, ficando encalhadas.

Alguns pinguins, infelizmente, perdem a vida nessa situação, mas outros conseguem ser resgatados vivos e debilitados. Nesse caso, eles são encaminhados para o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CReD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde passam por e triagem clínica, avaliação nutricional, tratamento com fluido e dieta adequada, controle da temperatura corporal e acompanhamento diário. Quando recuperados, são devolvidos à natureza.

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Chegada das aves

Os pinguins-de-Magalhães costumam aparecer na região no período entre julho e setembro. Só na última década, mais de oito mil registros de pinguins da Patagônia na orla paranaense.

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Em 2025, 109 animais foram resgatados e devolvidos à natureza. Só no último final de semana, 11 aves foram recuperadas e 20 encontradas mortas, com sinais de interação com redes de pesca.

Grande parte dos encalhes ocorre entre indivíduos jovens, que exibem plumagem acinzentada, em processo de mudança, e têm menor resistência à longa jornada.

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A UFPR orienta que os encalhes devem aumentar nas próximas semanas e detalha como a população deve reagir caso encontre um desses pinguins-de-Magalhães:

  • Não tocar, manipular ou tentar devolvê-lo ao mar;
  • Manter distância e afastar animais domésticos;
  • Acionar imediatamente a equipe do PMP-BS;
  • Telefone para contato no Paraná: 0800 642 33 41 ou pelo WhatsApp no (41) 99213-8746.
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