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Servidores federais preparam contraproposta ao governo e pressionam por reajuste em 2024

Entidades firmaram posição contra parcelamento; texto será enviado um dia antes de possível greve do Banco Central

Servidores federais preparam contraproposta ao governo e pressionam por reajuste em 2024
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Com críticas à sugestão enviada pelo governo, funcionários públicos federais preparam uma contraproposta para pressionar por um reajuste salarial em 2024. Representantes de servidores do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) avançaram na elaboração do texto com pedidos de mudança e vão protocolar o documento na próxima quarta-feira (10.dez) - um dia antes da data prevista para greve do Banco Central, também voltada para o aumento de salários.

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A posição foi confirmada em reunião do Fórum nesta quinta-feira (4.jan), em Brasília. Servidores questionam a sugestão enviada pelo Executivo, indicando para 2024 apenas adequações em benefícios de refeição, saúde e creche, sem impacto salarial. Um aumento em folha ficou definido para os próximos dois anos - em duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026.

Ao SBT News, o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, havia antecipado em dezembro a intenção de sugerir mudanças ao apresentado pela Secretaria de Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. “Nós não acreditamos que essa seja uma proposta final do governo, então vamos fazer uma contraproposta”, disse.

Rudinei também detalhou que o texto vai tratar da recomposição salarial e da lei de greve no serviço público. “Nós precisamos antecipar tudo o que o governo disse que poderia pagar em 2025, 2026, nós precisamos antecipar para 2024. Esse é o ponto de partida da contraproposta que será formulada pelos servidores federais”, afirmou. “Reembolso salarial para os dirigentes liberados para mandato classista, que não houve evolução como esperávamos. Ainda não temos uma lei de greve no serviço público”, emendou.

A proposta do governo

Em dezembro, o governo fez uma proposta para servidores públicos federais, com uma atualização de valores em benefícios de 51% para auxílio saúde e auxílio-creche e aumento no vale alimentação: que vai passar dos atuais R$ 658 para R$ 1 mil. A recomposição salarial, no entanto, ficou de fora para o ano. Com sugestão de ser paga em duas parcelas de 4,5%, em 2025 e 2026.

Greve do Banco Central

Com pedido para valorização da carreira, servidores do Banco Central estão em indicativo de greve na próxima semana. A paralisação está prevista para o próximo dia 11, e deve durar 24h. A confirmação do movimento depende de uma assembleia prevista para esta sexta-feira (5.jan). Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) afirma que o movimento é voltado para pressionar o Executivo.

“O mais importante é que possamos iniciar 2024 dando um recado claro ao governo de nossa disposição à luta e de que não aceitaremos a desvalorização de nossa carreira frente a outras de igual importância estratégica para o Estado”, diz trecho de comunicado compartilhado entre servidores do banco.

Ibama em paralisação

Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deram início nesta semana a uma paralisação de atividades para reivindicar a reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente. Além do fortalecimento das instituições ambientais federais e a melhoria das condições de trabalho dos servidores do instituto.

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