Servidores da educação iniciam greve em 18 estados
A mobilização deve contar com a adesão de 230 instituições
Nesta quarta-feira (3), servidores federais que atuam na área de educação iniciaram uma greve nacional por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a expectativa é a adesão de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas.
Em entrevista ao Poder Expresso, o coordenador geral do Sinasefe, David Lobão afirmou que a greve abrangerá professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos federais de mais de 600 campi; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.
+Leia mais notícias no portal do SBT News
Além de uma recomposição salarial, os servidores pedem reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes, a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro” e a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
O ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que, em 2023, garantiu, após negociação com as entidades representativas dos servidores federais, um reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.