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Brasil

"Se taxar aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente", diz Lula sobre "tarifaço" de Trump

Petista afirmou que não há relacionamento com Donald Trump e que diálogo com EUA deve ser de Estado

Imagem da noticia "Se taxar aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente", diz Lula sobre "tarifaço" de Trump
"Nós queremos paz, não queremos guerra. O Brasil não tem contencioso internacional. Nós queremos paz e tranquilidade", disse Lula sobre guerra comercial | Reprodução/YouTube
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta sexta-feira (14) que haverá reciprocidade brasileira acerca das tarifas norte-americanas sobre o aço brasileiro. Deu a declaração em entrevista à Rádio Clube, do Pará.

"Agora eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente, ou vamos denunciar na organização do comércio ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles", afirmou o presidente.

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Donald Trump assinou na segunda (10) o aumento da tarifa sobre importações de alumínio e aço de 10% para 25%, como havia anunciado no último fim de semana.

O presidente dos Estados Unidos cancelou as "cotas de isenção" de impostos para os principais fornecedores dos materiais: Canadá, México, Brasil e outros países. A medida aumenta o risco de uma "guerra comercial multifacetada", ou seja, que afetam exportadores de diversos produtos que hoje alimentam o território norte-americano.

O Brasil é um dos principais fornecedores de aço para o país, ficando atrás apenas do Canadá em 2024. As exportações brasileiras totalizaram 4,08 milhões de toneladas no ano, o que representa 15,5% de todo o aço vendido aos norte-americanos, segundo o próprio Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC). O valor dessas vendas alcança quase US$ 3 bilhões.

Lula também afirmou que "não tem relacionamento" com Trump e que a relação deve ser de Estado, entre Brasil e EUA. "Se o Trump tiver esse comportamento [taxação] com o Brasil, eu terei esse comportamento com os Estados Unidos", disse.

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