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Brasil

Regulamentação do mototáxi em São Paulo volta ao centro do debate após acidente fatal

Serviço está proibido por determinação judicial, mas vereadores discutem regras para viabilizar corridas por aplicativo na capital

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Um acidente fatal envolvendo uma passageira de mototáxi reacendeu a discussão sobre a legalidade do serviço em São Paulo. No local, a prefeitura de São Paulo estendeu uma faixa informando que o transporte por moto com passageiros é proibido na cidade e que, naquele ponto específico, uma jovem morreu após utilizar o serviço por aplicativo.

Segundo a administração municipal, só em 2024 já foram gastos cerca de R$ 35 milhões com pacientes vítimas de acidentes de moto. No ano passado, foram registradas 4.084 internações e, neste ano, 1.026.

O serviço de mototáxi por aplicativo é oficialmente proibido na cidade por determinação judicial. No entanto, o tema é discutido na Câmara Municipal. Uma subcomissão foi criada para avaliar a possibilidade de regulamentar o transporte de passageiros por motocicletas.

O vereador Paulo Frange, relator da comissão, afirma que a atividade precisa de regras específicas para ser considerada segura e viável.

O Sindicato dos Mototaxistas de São Paulo (Sindimotosp) é a favor da liberação do serviço, desde que haja critérios claros e exigências para garantir a segurança. “É preciso treinamento adequado e mais rigidez na operação. O transporte de passageiros em motos precisa ser levado a sério, com responsabilidade e fiscalização”, defende Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimotosp.

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