Procurador fura sinal, atropela motociclista com BMW e foge sem prestar socorro em SP; veja VÍDEO

Um procurador de Justiça, em um carro de luxo, furou o semáforo vermelho, atropelou um motociclista e fugiu sem prestar socorro, arrastando a moto da vítima, na noite de quarta-feira (21), em São Paulo.

Câmeras de segurança registraram a BMW 320i de Carlos Alberto Freitas Alves se aproximando de um cruzamento movimentado no Tatuapé, zona leste. Mesmo com o farol fechado para o procurador, ele decidiu avançar e surpreendeu a vítima Luis Fernando Almeida Santos, que não conseguiu desviar e atingiu a moto na traseira do veículo.

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Veja:

Com o impacto, Luis ficou ao chão no meio do cruzamento enquanto a moto, que ficou presa no carro, foi arrastada por quase um quilômetro de distância pelo procurador até o condomínio onde mora.

De acordo com o boletim de ocorrência, Carlos afirmou que "sentiu o impacto na traseira de seu automóvel. Ao checar pelo espelho retrovisor interno, não viu absolutamente nada".

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Além disso, o procurador disse que "por ter sido vítima de extorsão mediante sequestro recentemente, bem como em virtude da profissão que exerce, decidiu averiguar a situação apenas quando chegasse em casa, de modo que, se fosse necessário, retornaria".

Revolta e confusão

Após a omissão de socorro, um grupo de motoristas seguiu o veículo do procurador. Carlos acessou a garagem do prédio e, em seguida, um motorista, em outra BMW, derrubou o portão após acelerar contra o mesmo.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, cerca de dez pessoas começaram a agredir o procurador. A Polícia Civil pediu exame de corpo de delito para Carlos Alberto.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que Luis Fernando Almeida Santos foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Carrão na noite de quarta-feira (21) e recebeu alta.

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O caso é investigado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, além de lesão corporal e dano, no 30º Distrito Policial do Tatuapé.

Em nota, o Ministério Público afirmou que vai instaurar um procedimento interno para apurar o caso. Veja a nota na íntegra:

(Com Ana Clara Souza)