Brasil

Prefeitura de Canoas demite 600 funcionários da saúde e encerra contrato com organização gestora

Profissionais atuavam há cerca de um ano em uma área improvisada do Hospital Nossa Senhora das Graças, interditado desde a enchente de maio de 2024

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Hospital provisório de Canoas funcionava desde a enchente de 2024. | Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre

A Prefeitura de Canoas demitiu cerca de 600 funcionários do Hospital Nossa Senhora das Graças nesta quarta-feira (4), após decidir não renovar o contrato com o Instituto Administração Hospitalar e Ciências da Saúde, que havia vencido em março. Os profissionais atuavam há cerca de um ano em um setor provisório do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).

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Segundo o município, os serviços prestados na chamada "ala do HPSC" serão parcialmente reintegrados ao Hospital Nossa Senhora das Graças, que é 100% SUS e conta com 118 leitos. O HPSC, principal unidade de urgência e emergência da cidade, permanece interditado desde a enchente de maio de 2024 e só deve ser reaberto em dezembro, após o término das obras de recuperação.

Com a estrutura de saúde comprometida, unidades da região metropolitana enfrentam superlotação, agravada pelo aumento dos casos de síndrome respiratória aguda.

Diante do cenário, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) voltou a defender uma intervenção urgente do governo do Estado na saúde de Canoas. A entidade afirma que a situação atingiu um ponto de colapso, com desassistência e risco à vida. O Cremers cobra uma resposta rápida, transparente e eficaz para estabilizar os serviços e garantir atendimento digno à população de Canoas e de mais de 150 municípios que dependem da rede local.

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