Polícia prende suspeitos de receptar joias e relógios de luxo roubados de casas em SP
Itens eram encaminhados para loja em shopping de luxo de Belo Horizonte; três dos quatro presos são irmãos
![Polícia prende suspeitos de receptar joias e relógios de luxo roubados de casas em SP](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FSem_titulo_bef6612105.jpg&w=1920&q=90)
Quatro suspeitos foram detidos em São Paulo sob a acusação de participação em um esquema de receptação de joias e relógios de luxo roubados e furtados de residências na cidade e posteriormente levados para Minas Gerais. Três dos detidos são irmãos.
+ Veja foto de Robinho fichado na Penitenciária de Tremembé
De acordo com as investigações, eles utilizavam um taxista como intermediário na capital paulista e vendiam os objetos em lojas de um shopping na capital mineira.
Agentes da Polícia Civil de São Paulo realizaram buscas em um shopping de luxo em Belo Horizonte. A loja "Mapa do Ouro" está sendo investigada por suspeita de vender relógios e joias roubadas e furtadas em São Paulo.
O proprietário, Ayrton Jorge Santomauro, conhecido como "Bolinha", foi preso na capital mineira e será transferido para São Paulo, juntamente com seus irmãos, Antonio Fabian e Lucas José, que também foram detidos.
Durante as buscas nas residências dos irmãos, foram encontrados relógios e joias de origem não comprovada, além da apreensão de um carro importado. O grupo de receptadores, atacado pela polícia, é considerado o topo da pirâmide da venda de produtos roubados, principalmente em residências.
+ Jair Renan Bolsonaro vira réu após denúncia por fraude em empréstimo bancário
O elo com os criminosos de Belo Horizonte que atuam em São Paulo também foi descoberto. Um taxista, identificado como Norberto Roja, fazia a entrega dos relógios e joias roubadas e foi filmado pelos investigadores. Sua última entrega ocorreu menos de 24 horas antes de ser preso.
A estratégia de vender em Minas Gerais o que é roubado em São Paulo possui uma explicação. O mesmo esquema criminoso é mantido em lojas na capital paulista. Dez locais foram vasculhados pela polícia civil, incluindo lojas no bairro rico dos Jardins.
Os suspeitos em São Paulo, assim como os de Minas Gerais, são três irmãos, que pareciam pouco preocupados dentro da delegacia, acompanhados de um advogado. Eles negaram qualquer envolvimento com a receptação de produtos roubados, porém, as evidências apreendidas pelos policiais contradizem suas alegações.