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Ministro Waldez Góes diz ser "impossível" reconstruir o Rio Grande do Sul em seis meses

Prazo é reconhecido, por regra, para manutenção da "situação de calamidade"; "Não dá para calcular o tamanho do prejuízo", afirmou

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ao SBT que "é impossível em seis meses reconstruir o Rio Grande do Sul". Este é o prazo em que perdura, por regra, a "situação de calamidade" aprovada na Câmara nessa segunda-feira (6). Em entrevista ao jornalista Kenzô Machida, disse que ainda "não dá para calcular o tamanho do prejuízo".

Convidado do programa Perspectivas, nesta terça (7), Góes explicou que um plano de reconstrução só poderá ser efetuado após a diminuição no nível dos rios. "O que está por baixo da água não dá para precificar", comentou. O ministro afirmou que, em necessidades imediatas, a pasta tem se esforçado para responder aos prefeitos em até 48 horas.

"A gente conseguiu até 48 horas aprovar e liberar o dinheiro para aquele município para estas questões de necessidade imediata", exemplificou.

Situação de Calamidade: declaração do Executivo local em que os repasses financeiros são acelerados. A proposta flexibiliza regras para autorizar envio de recursos de forma emergencial, conforme apontou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

"O decreto permite que as medidas em favor do Rio Grande do Sul fiquem fora das regras fiscais", afirmou.

Góes informou que o governo atua em três frentes: região de Porto Alegre, Bacia do rio Uruguai e Taquari.

  • Na primeira, a situação é a permanência dos elevados níveis do lago Guaíba, onde é preciso manter abrigos e expandi-los para a necessidade de mais desabrigados;
  • Já no extremo oeste do estado, é preciso observar a cheia na divisa com a Argentina e preparar as regiões;
  • No Vale do Taquari, as águas têm abaixado e plano atual conta com limpeza e reconhecimento das necessidades da região.

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