Ministério Público quer arquivar processo contra Gusttavo Lima por suposto envolvimento com esquema de bets
Segundo promotores, há falta de provas que justifiquem a continuação das investigações
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento, por falta de provas, da investigação contra o cantor Gusttavo Lima na Operação Integration, que apura possíveis irregularidades envolvendo o artista e a venda de um avião para o mesmo grupo de um site de apostas online.
Apesar das suspeitas de irregularidades, segundo o MPPE, há "falta de justa causa para o exercício da ação penal". A venda da aeronave teria tido sua legalidade comprovada, e as investigações não encontraram relação entre o cantor e as empresas, Esportes da Sorte e Vai de Bet, citadas na operação.
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Há pouco mais de um mês, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE já havia emitido um parecer indicando fragilidades nas acusações contra o artista, e no último dia 6, o desembargador Demócrito Reinaldo Filho, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou a liberação do bloqueio de bens da empresa de Gusttavo Lima.
Relembre o caso
Em setembro deste ano, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, emitiu um mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, Deolane Bezerra e outras 16 pessoas.
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No entanto, um dia depois, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), concedeu habeas corpus para revogar o mandado de prisão expedido contra o cantor.