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Justiça liberta homem que agrediu bebê achando que era boneca reborn em Minas Gerais

Filipe Martins Cruz, de 36 anos, vai responder o processo judicial em liberdade; juíza determinou fiança de três salários mínimos

Imagem da noticia Justiça liberta homem que agrediu bebê achando que era boneca reborn em Minas Gerais
Homem que agrediu bebê achando que era reborn | Reprodução
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Em audiência de custódia neste sábado (7), a Justiça decidiu que o homem que agrediu uma bebê, de apenas quatro meses, achando que era uma boneca reborn vai responder o processo em liberdade. A violência ocorreu em Belo Horizonte, na quinta-feira (6).

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Na decisão, a juíza determinou que Filipe Martins Cruz, de 36 anos, deve comparecer periodicamente na Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa), além de manter o endereço residencial atualizado e comparecer em todos os atos do inquérito e da ação penal. Filipe está preso e conseguiu a fiança no valor de três salários mínimos.

Entenda o caso

Câmera de segurança registrou agressão contra criança | Reprodução/EM
Câmera de segurança registrou agressão contra criança | Reprodução/EM

Filipe havia sido preso em flagrante pela agressão, na quinta-feira (6), e foi encaminhado ao sistema prisional no dia seguinte.

De acordo com o depoimento da mãe, de 25 anos, enquanto ela lanchava com o marido e a filha, Filipe teria se aproximado deles. Em um momento, ele começou a brincar com a bebê e perguntou se era um boneca.

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Os pais negaram, mas o homem insistiu que se tratava de uma reborn e, de repente, deu um tapa na cabeça da criança, provocando inchaço atrás da orelha. A vítima foi levada ao Hospital João XXIII, onde ficou em observação. Apesar de não correr riscos, segundo os médicos, a bebê precisou de cuidados pela fragilidade dos ossos do crânio nesta fase de desenvolvimento.

Filipe foi contido por populares que presenciaram a cena e se revoltaram com o flagrante. Quando a Polícia Militar foi acionada, ele foi encaminhado pra uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

À polícia, ele admitiu ter agido conscientemente, dizendo que ficou irritado com a mãe da criança, que supostamente teria exigido prioridade na fila. O homem afirmou ainda ter ingerido bebida alcoólica, mas os militares constataram que ele apresentava sinais de sobriedade.

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