Investigados por fraude no INSS têm R$ 2,8 bilhões em bens bloqueados
Ao todo, 12 empresas de fachada e outros 11 negócios, além de sócios e dirigentes, foram atingidos pela decisão judicial

Yumi Kuwano
O governo federal conseguiu o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas investigadas por suspeita de fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As 15 ações cautelares ajuizadas pela Advocacia-Geral da União (AGU), com base na Lei Anticorrupção, foram deferidas pela Justiça Federal. Ao todo, 12 entidades associativas — apontadas como empresas de fachada —, seis consultorias, dois escritórios de advocacia e três outras empresas, além de sócios e dirigentes foram atingidos.
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Na decisão, a juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, também decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal, entre janeiro de 2019 e março de 2025, quando ocorreram os descontos ilegais nos benefícios.
Os valores bloqueados devem ser usados para ressarcir as vítimas.