Ibama reafirma autonomia no combate a incêndios após fim da ajuda dos EUA
Trump decretou a interrupção das atividades da USAID; entidade financiava treinamento de brigadistas brasileiros
Vinícius Nunes
Diante da paralisação das atividades da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirmou nesta terça-feira (11) que não precisa de ajuda externa para realizar o combate aos incêndios florestais no país.
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A interrupção das atividades, motivada por um decreto do presidente Donald Trump, implica na suspensão da assistência internacional por 90 dias. Apesar disso, o Ibama reforça que as operações de prevenção e combate a incêndios seguem sendo executadas com recursos provenientes do orçamento da União.
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O Ibama esclareceu que não possui, neste momento, qualquer acordo direto com a USAID em execução. A cooperação vigente ocorre com o Serviço Florestal dos Estados Unidos, mediada pela parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a USAID.
Embora não haja impacto direto na resposta aos incêndios florestais, o Ibama reconheceu que a interrupção gera prejuízos técnicos, uma vez que algumas ações previstas poderiam contribuir para a capacitação de brigadistas brasileiros.
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"As ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais no Brasil continuam sendo realizadas com recursos exclusivamente nacionais. Não dependemos de recursos externos para essas atividades essenciais", disse o Ibama em nota.
