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Brasil

Homem que ateou fogo em companheira é condenado a 26 anos de prisão

Réu também respondeu por fraude processual por tentar adulterar cena do crime

Imagem da noticia Homem que ateou fogo em companheira é condenado a 26 anos de prisão
Decisão manteve o parecer do júri popular realizado na Comarca de Bilac | Pexels
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A Justiça de São Paulo condenou um homem a 26 anos de prisão por feminicídio e fraude processual. A decisão, divulgada na segunda-feira (8), manteve o parecer do júri popular realizado na Comarca de Bilac, que fixou as penas em 25 anos de reclusão, pela primeira conduta, e a um ano e três meses, pela segunda.

Segundo o processo, o homem mantinha um relacionamento conflituoso, revelando-se ciumento, possessivo e agressivo. Em uma discussão com a companheira, ele se exaltou, agredindo e ateando fogo na mulher. Com o intuito de acobertar o crime, limpou e adulterou a cena para simular um acidente doméstico com uma churrasqueira.

A relatora do recurso, desembargadora Carla Rahal, destacou o histórico de ciúmes e as condutas abusivas do homem, comprovadas por boletins de ocorrência e testemunhos de familiares e amigos. Ao confirmar o veredito do júri popular, a magistrada salientou que os elementos constantes nos autos mostraram a incompatibilidade entre as versões apresentadas.

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“Os autos demonstram a total incompatibilidade entre a versão apresentada pelo apelante (de acidente doméstico com álcool) e as lesões graves identificadas, como fraturas na mandíbula e no nariz, queimaduras em cerca de 70% do corpo e evidências de tentativa de defesa. Todo o histórico de violência, aliado à dinâmica dos fatos, à escolha do meio cruel (emprego de fogo) e à omissão deliberada de socorro, reforça a natureza vil da motivação”, escreveu.

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