Homem da tatuagem na testa 'ladrão e vacilão' é preso de novo
Ruan Rocha da Silva, de 24 anos, foi pego em flagrante depois de furtar dinheiro e equipamentos de dentro de uma casa em São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo prendeu em flagrante nesta quinta-feira (28) dois homens, de 24 e 33 anos, pelo furto em uma residência no Parque Ipê, localizado na zona oeste da capital paulista. Um dos detidos, Ruan Rocha da Silva, de 24 anos, chamou atenção por ter resquícios de uma frase tatuada na testa, lembrança de um crime anterior cometido por ele.
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O flagrante ocorreu por volta das 13 horas, na Rua Odon de Cluny. A dupla foi surpreendida pela PM no momento em que saía da residência com objetos furtados. Entre os itens recuperados estão um notebook, uma quantia em dinheiro não revelada, um certificado digital, uma carteira contendo documentos e cartões bancários. Dois celulares que possivelmente foram utilizados para coordenar a ação criminosa foram apreendidos pelos oficiais.
A operação que levou à prisão dos suspeitos foi direcionada ao 89º Distrito Policial, no Jardim Taboão.
Relembre a história da tatuagem na testa
Ruan Rocha da Silva ficou conhecido em todo o Brasil em julho de 2017, ao ter a frase “eu sou ladrão e vacilão” tatuada na testa. Na ocasião, o rapaz, então com 17 anos, teria sido flagrado tentando roubar uma bicicleta. O tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos, e o seu vizinho, Ronildo Moreira de Araújo, de 29 foram os responsáveis por escrever a frase.
Os dois homens foram presos e condenados pelo crime de tortura. Ruan recebeu ajuda profissional por ser dependente químico e um financiamento coletivo chegou a ser feito para pagar o procedimento de remoção da tatuagem.
Em março de 2018, Ruan foi preso em flagrante pelo furto de desodorantes de um supermercado em Mairiporã. Após pagar a fiança de R$ 1 mil, ele respondeu ao crime em liberdade.
Em fevereiro de 2019, ele foi preso sob suspeita de furto de celular e casaco de funcionários de uma UBS no bairro Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo. Em seguida, o jovem foi condenado na 1ª Vara Criminal do município a cumprir a pena de 4 anos e 8 meses em regime fechado.
