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Flávio Dino manda indiciamento de Juscelino Filho para a Procuradoria-Geral

Segundo relatório da Polícia Federal, ministro das Comunicações teria destinado emendas parlamentares para prefeitura comandada por sua irmã

Imagem da noticia Flávio Dino manda indiciamento de Juscelino Filho para a Procuradoria-Geral
Flávio Dino gesticula enquanto fala ao microfone (Waldemir Barreto/Agência Senado)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino enviou o indiciamento da Polícia Federal contra Juscelino Filho, ministro das Comunicações, para a Procuradoria-Geral da República. Agora, cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliar se há elementos suficientes para que uma denúncia seja oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

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Juscelino Filho foi indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude de licitação. Segundo relatório da PF, Juscelino destinou R$ 5 milhões em emendas parlamentares para a prefeitura de Vitorino Freire, comandada por sua irmã, a prefeita Luanna Rezende, que chegou a ser afastada do cargo.

Os recursos, que teriam sido utilizados para pavimentar as ruas da cidade, foram repassados por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). As obras teriam sido realizadas pela empresa Construservice, que tinha o empresário Eduardo José Barros Costa, o “Eduardo DP”, como sócio oculto.

Resposta do ministro

Juscelino Filho respondeu às acusações afirmando que o "indiciamento é uma ação política e previsível, que parte de uma apuração que distorceu premissas, ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito".

“A Justiça é a única instância competente para julgar, e confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao fim desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, concluiu.

“Minha inocência será comprovada ao fim desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, concluiu a nota.

Juscelino Filho foi indiciado com base na legislação penal.

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