Filhotes de ariranha são registrados pela primeira vez em câmeras da Usina de Belo Monte
Animal vulnerável à extinção é extremamente sensível à presença humana e indica preservação ambiental
SBT News
Câmeras de monitoramento da fauna registraram, pela primeira vez, um flagrante raro: filhotes de ariranha na área do Reservatório Intermediário da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará.
O vídeo, captado por câmeras camufladas instaladas como parte do projeto de monitoramento ambiental da Norte Energia, revela imagens detalhadas de um momento sensível da espécie.
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Por ser extremamente sensível à presença humana, especialmente durante o período reprodutivo, o flagrante foi celebrado por biólogos como um importante indicativo da recuperação e preservação do ambiente local.
Conhecida popularmente como onça-d’água, lontra-gigante ou lobo-do-rio, a ariranha é um dos maiores mamíferos semiaquáticos da América do Sul e está classificada como vulnerável à extinção pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) desde 1999.
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O registro foi feito no interior de uma área de preservação permanente, com acesso restrito, localizada no reservatório artificial de 119 km² formado pela usina. Esse isolamento favorece a reprodução e o abrigo de diversas espécies da fauna silvestre da região do rio Xingu que vivem em grupos familiares e conta com a ajuda de todos os adultos na criação dos filhotes.
A ariranha é um mamífero que está no topo da cadeia alimentar e exerce papel fundamental no equilíbrio do ecossistema, ajudando no controle populacional de outras espécies.
