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Brasil

Ferroviários de São Paulo suspendem greve anunciada contra privatização da CPTM

Categoria aceitou "cláusula de paz" proposta pelo TRT-2 até sexta-feira (28), dia do leilão na bolsa de valores; funcionários vestirão preto em protesto

Imagem da noticia Ferroviários de São Paulo suspendem greve anunciada contra privatização da CPTM
Trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) | Reprodução/CPTM
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Os ferroviários de São Paulo decidiram, em assembleia na noite desta terça-feira (25), suspender a greve que afetaria as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A paralisação estava programada para começar à 0h desta quarta-feira (26) em protesto contra a privatização do serviço. Segundo a Executiva do Sindicato Central, a categoria rejeitou a greve por 23 votos contra e 20, e três abstenções.

+ Tribunal do Trabalho propõe suspensão de greve na CPTM até leilão de privatização

O governo de São Paulo pretende leiloar as três linhas na sexta-feira (28), com previsão de R$ 14,3 bilhões em investimentos ao longo de 25 anos de concessão. Como alternativa à greve, os ferroviários aprovaram uma forma de protesto nos próximos dias até a dara do leilão, na Bolsa de Valores (B3).

A decisão da assembleia será formalizada em audiência presencial na Justiça do Trabalho, prevista para ocorrer por volta das 23h desta terça-feira. Mais cedo, durante uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), o desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto sugeriu uma "cláusula de paz temporária" para adiar a greve até sexta-feira. Desta forma, os trabalhadores poderão realizar assembleias nas estações da CPTM e usar roupas pretas em protesto contra a privatização, e conversar com os passageiros para explicar porque a categoria é contrária à privatização.

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