Felipe Prior se torna réu em novo caso: já é a 4ª vítima de estupro
Ex-BBB e arquiteto, Prior teve a primeira condenação aumentada de seis para oito anos de prisão no regime semiaberto
O Tribunal de Justiça paulista aceitou uma nova denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e tornou réu Felipe Prior pela quarta vítima de estupro. A informação foi publicada no Diário da Justiça, nesta terça-feira (17).
Em 2023, Prior, que é arquiteto e ex-BBB, foi condenado a seis anos por abuso sexual contra três estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Os crimes ocorreram entre 2014 e 2018. Ele recorreu e, na última semana, os desembargadores aumentaram a pena de seis para oito anos de prisão em regime semiaberto.
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ATENÇÃO, ALERTA DE GATILHO: O trecho a seguir traz conteúdo sensível sobre violência sexual. Recomenda-se cautela na leitura.
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A nova denúncia foi revelada pela revista "Contigo", que teve acesso ao documento do MPSP. De acordo com a acusação, no dia 24 de fevereiro de 2015, Prior e a vítima estavam hospedados em uma casa, em Votuporanga, interior de São Paulo.
O ex-BBB passou a beijar e passar as mãos pelo corpo da mulher enquanto estavam na piscina "na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca", segundo o MPSP.
Ao chegarem no alojamento, o arquiteto forçou a vítima a realizar sexo oral. Ela tentou resistir e empurrou Prior para longe. Em seguida, ele jogou o peso do corpo contra a garota e a estuprou.
"A vítima ficou paralisada e não conseguiu chutá-lo, nem ter uma reação violenta para livrar-se dele. Uma amiga da vítima veio em direção à barraca, chamando pela ofendida, quando, então, a vítima conseguiu empurrar o acusado, mandando-o embora. Ele esbravejou, mas saiu, levando a calcinha da vítima consigo. A vítima somente conseguiu revelar os fatos anos depois", afirma o MPSP, de acordo com o documento.
A Justiça considerou "que estão presentes indícios de autoria e de materialidade do delito". Prior foi intimado para responder à acusação em um prazo de dez dias.
O SBT News não localizou a defesa de Prior e tentou entrar em contato com o arquiteto por meio das redes sociais e e-mail, mas não teve retorno. O espaço segue aberto.