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Exportação de carne bovina do Brasil registra novo recorde em setembro, diz Secex

Volume exportado somou 314,7 mil toneladas, alta de 25,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado

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Exportação de carne bovina do Brasil supera 300 mil t em setembro | Foto: Ricardo Moraes/Reuters - 26.11.2024
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A exportação de carne bovina in natura do Brasil, maior exportador global, renovou um recorde mensal em setembro, apagando a melhor marca anterior vista em julho deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta segunda-feira (6). O volume exportado somou 314,7 mil toneladas, alta de 25,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Apesar das tarifas impostas em agosto pelos Estados Unidos, que eram o segundo maior mercado brasileiro, o Brasil bateu recorde nas exportações de carne bovina. Em julho, antes de a tarifa mais alta imposta por Donald Trump entrar em vigor, o país exportou 276,9 mil toneladas de carne bovina, a melhor marca até então. Em agosto, o volume exportado de carne in natura somou 268,6 mil toneladas.

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Os embarques crescentes ocorrem graças à diversificação de embarques para outros destinos, incluindo o México, de acordo com comentário feito em meados de setembro pela associação do setor Abiec. Além disso, frigoríficos brasileiros têm aumentado embarques para a China, maior importador do produto nacional.

Em meio à firme demanda global pela proteína, tem ocorrido também um rearranjo no comércio global por conta das questões tarifárias dos EUA, que enfrentam também restrições na sua produção de carne bovina devido a um ciclo de baixa oferta de animais, segundo especialistas. Em meados de setembro, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, afirmou a jornalistas que os embarques no sétimo mês do ano, para o país, cairiam para cerca de 7 mil toneladas devido às tarifas.

Perosa disse ainda que, apesar das tarifas de 76,4% dos EUA à carne bovina brasileira (formadas pelos 50% mais alíquota de 26,4% existente antes de Trump), ainda existe alguma exportação para o país por conta da competitividade brasileira. Os embarques remanescentes aos EUA são diversos, incluindo cortes de maior valor agregado, mas também há alguns relacionados a compromissos anteriores das empresas exportadoras, de acordo com a Abiec.

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