Estados se mobilizam para arrecadar doações ao Rio Grande do Sul
Cerca de 250 toneladas de ajuda humanitária foram arrecadadas no Paraná para apoiar as vítimas das enchentes
Mobilizações em todas as partes do país tentam amenizar a situação das vítimas no Rio Grande do Sul. As doações chegam a todo instante nos locais de arrecadação.
Dentro de doze caminhões, cerca de 250 toneladas de ajuda humanitária foram arrecadadas no Paraná para apoiar as vítimas das enchentes. A corrente do bem é composta por profissionais e voluntários que trabalham dia e noite para prestar auxílio.
De Curitiba, partiram doze caminhões com 250 toneladas de produtos arrecadados pela Defesa Civil do Paraná. Em São Paulo, o movimento é intenso na sede do Fundo Social. Daniel e sua irmã encheram o carro com calçados para doação. Um único condomínio na Grande São Paulo lotou 120 caixas com doações.
Todas as doações arrecadadas no centro de distribuição da Defesa Civil do Paraná fazem parte da campanha SOS Rio Grande do Sul, uma iniciativa do gabinete da primeira-dama, Janja, com apoio das sedes do Corpo de Bombeiros de todo o estado. O vice-governador Darci Piana agradeceu a todos pela solidariedade “inclusive os que conseguem apoiar somente com oração etc”, diz.
A campanha começou na semana passada, e só na segunda-feira (6), 190 toneladas de mantimentos, entre alimentos não perecíveis e itens de higiene pessoal, já foram enviados para ajudar as vítimas das enchentes.
Ao SBT, o coronel BM Mello afirmou que, a princípio, a campanha do governo do Paraná deve se encerrar no dia 22 de maio, mas pode ser estendida dependendo das necessidades.
Além das doações das pessoas e empresas, o governo do Paraná enviou 800 colchões e kits com cobertores cedidos pela Defesa Civil do estado. Também foram enviados 1,5 mil copos de água cedidos pela Sanepar.
Em Brasília, a Força Aérea Brasileira (FAB) começou a enviar voos com água, alimentos e cobertores para a população gaúcha. A FAB também transportará um grupo de bombeiros cearenses especializados em resgate.
Em São Paulo, o movimento é intenso na sede do fundo social. Em um único condomínio na Grande São Paulo, 120 caixas com doações foram lotadas. “A gente só se colocou no lugar do outro, então foi suficiente para gente tirar o que tinha dentro de casa, comprar muita coisa também”, afirma a síndica Rafaela Tanegushi.
Em média, seis caminhões saem carregados, por dia, do fundo social. “Nós só vamos parar quando o estado do Rio Grande do Sul falar que estão suprindo as necessidades”, revela Michelle Cesar, major da Polícia Militar.